Aretha Franklin, a "Rainha do Soul", cujas gravações de clássicos como "Respect" e "Chain of Fools" fizeram dela a primeira artista feminina a ser introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll, morreu nesta quinta-feira (16) de câncer no pâncreas. Ela tinha 76 anos e faleceu em casa, em Detroit, às 9h50, uma hora a menos que no Brasil.
"Em um dos momentos mais sombrios de nossas vidas, não conseguimos encontrar as palavras apropriadas para expressar a dor em nosso coração", disse a família da cantora em um comunicado à Associated Press. "Perdemos a matriarca e o rock de nossa família. O amor que ela nutria por seus filhos, netos, sobrinhas, sobrinhos e primos não conhecia limites".
Aretha deixou os palcos há poucos meses, por problemas de saúde. Em março de 2018, ela cancelou shows agendados devido ao que sua assessoria descreveu como ordens do médico. Nos meses subsequentes, ela cancelou as apresentações programadas em Boston e Toronto com a assessoria novamente dizendo que seus médicos haviam lhe dito para "ficar fora da estrada e descansar completamente".
Em uma de suas últimas apresentações públicas, em junho de 2017, ela fechou um show gratuito em sua cidade natal de Detroit com a mensagem: "Deus te abençoe, Deus te guarde, mantenha-me em suas orações".
