Futebol Nacional

Defesa se perde após Copa, e Flamengo vê pressão aumentar em mês decisivo

Folhapress | 09/08/18 - 21h23
Reprodução/O Dia

A derrota para o Cruzeiro por 2 a 0, na última quarta-feira (8), no Maracanã, não apenas complicou a situação do Flamengo na Copa Libertadores como também aumentou a pressão nos bastidores sobre os comandados do técnico Maurício Barbieri. Se antes da Copa do Mundo o Rubro-negro era o time a ser batido, o pós-Mundial se transformou em um pesadelo pelos lados da Gávea. Até a defesa, então considerada o ponto forte, se perdeu.

Nos sete jogos depois da Copa do Mundo da Rússia, o Flamengo sofreu oito gols. Mais do que isso, os cariocas se mostraram absolutamente inseguros no setor. As falhas de marcação, as linhas de impedimento mal executadas e o mau momento dos jogadores contribuíram para isso. Os dois gols do Cruzeiro foram um exemplo do delicado panorama. A exceção se deu com o goleiro Diego Alves, responsável por evitar outras bolas na rede e, principalmente, a derrota mais elástica para os mineiros.

Antes do Mundial e já sob o comando de Maurício Barbieri, o Flamengo disputou 18 partidas e levou os mesmos oito gols. Os números atuais mostram uma equipe em queda e com a necessidade de corrigir os erros o quanto antes em um mês decisivo. Apesar das vitórias sobre Sport, Botafogo e do empate com o Grêmio pela Copa do Brasil, os momentos negativos superaram com sobras os positivos.

"Já discutimos internamente, principalmente depois do jogo contra o Grêmio. Acho que está faltando atenção em alguns momentos que precisamos corrigir. O grande ponto é que erramos mais do que errávamos antes. Estamos pagando um preço caro por isso", afirmou Barbieri.

O fato é que a pressão aumentou nos bastidores com a perda da liderança do Campeonato Brasileiro e a desvantagem considerável nas oitavas de final da Copa Libertadores. Será necessário vencer o Cruzeiro, no Mineirão, por três gols de diferença. Ainda que o discurso seja de luta até o fim, sabe-se que tal resultado fora de casa é missão das mais complicadas.

Enquanto a torcida sobe o tom e marca alguns jogadores, caso do lateral-direito Rodinei, o Flamengo estuda os jogos decisivos pela frente. Além dos compromissos pelo Campeonato Brasileiro, o time decide o futuro na Copa do Brasil e na Libertadores. Quando agosto terminar, a sequência do ano estará sacramentada.

"Não temos o que falar, precisamos fazer. O objetivo é encontrar a solução, mas de forma organizada. Ficamos decepcionados. É o momento de sentir a derrota e trabalhar para melhorar. Vamos virar a página e aprender com os erros", encerrou.