Polícia

Em entrevista, tia de menino encontrado morto fala sobre relação dele com a mãe

Erik Maia com TV Pajuçara | 25/09/18 - 09h40
Jovineide fala sobre relação da irmã com o sobrinho | Reprodução / TV Pajuçara

A família do menino Gustavo, encontrado morto no apartamento em que morava no último dia 20, após um vazamento de gás supostamente provocado pela mãe dele, Jadira da Silva, no bairro de Petrópolis, em Maceió, ainda tenta a liberação do corpo do garoto para sepultamento.

A tia da criança, Jovineide da Silva, deu entrevista para o programa Cidade Alerta, da TV Pajuçara, na noite dessa segunda (25). “É a ultima coisa que eu quero na minha vida é fazer isso pelo meu sobrinho, tão lindo que era. A minha irmã amava tanto aquele filho, que era tudo pra ela. Não sei o que ela sofreu, isso aí... um transtorno... não sei o que é”, desabafou.

Jovineide falou um pouco sobre o comportamento da irmã, que ainda está presa na Central de Flagrantes de Maceió, onde aguarda transferência para o Manicômio Judiciário, ainda sem laudo que ateste qualquer transtorno psicológico.

“A minha irmã adorava aquele filho, adorava demais. O cuidado, a dedicação, o lazer... Ela nunca deixava de ir ao shopping, tendo qualquer evento para criança, ela estava com ele, me mandava fotos mostrando o Gustavo brincando naqueles carrinhos. Ela nunca deixou ele ser uma criança isolada”, relembra.

A irmã disse também que desde o princípio do relacionamento de Jadira com o pai de Gustavo, os enteados dela cobraram a realização de um exame de DNA para confirmar que o menino era filho dele, um idoso de 79 anos.

“Ela teve muito problema com relação à família dele. Eles não acreditavam que ela estava grávida e exigiram um DNA. Ela fez e comprovou que era filho dele. Eles são maiores e não teriam direito à pensão, só minha irmã e o Gustavo.

Veja a entrevista completa:

O Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima informou, por meio de nota, trabalha para que os exames complementares solicitados pelo perito médico legista Kleber Santana sejam realizados e concluídos o mais rápido possível, para que não restem dúvidas sobre a real morte da vítima Luiz Gustavo Silva Cavalcanti Vilar, de 6 anos de idade.

"Ressaltamos que de acordo com o Código de Processo Penal (CPP), o IML tem o prazo constitucional de 10 dias para concluir o seu lado, podendo este prazo ser prorrogável por mais 30 dias, caso haja necessidade", informa a nota.