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Maquiador faz revelação sobre Bruno Gagliasso após ataques homofóbicos do ator

10/07/18 - 16h41
Reprodução/Instagram


O ator global Bruno Gagliasso se meteu em uma tremenda enrascada na última semana, quando declarações dadas no ano de 2009 vieram à tona. Tudo começou quando o youtuber Júlio Cocielo, em seu perfil Twitter, disse que o jogador Mbappé, negro, faria “uns arrastão top na praia”. Bruno então o atacou.

“Você tem noção do que são 11 milhões e 200 mil pessoas? Eu ajudo. É a população inteira da Bélgica. É um milhão a mais do que a população de Portugal. São 143 Maracanãs lotados. São todas as pessoas que ainda estão apoiando diretamente um influencer assumidamente racista”, disparou Bruno.

“Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser conivente, sim”, desabafou o ator em seu perfil no Instagram.

“Na internet, seguidor é visibilidade e dinheiro. Não basta só cobrarmos as marcas, até porque daqui a pouco aparecem outras empresas com memória curta. A forma de colocar no ostracismo e minar a popularidade é fazendo quem que essas pessoas percam seu público”, explicou.

“Não é um caso isolado. Não foi o primeiro, não será o último. A gente precisa atuar com quem realmente movimenta essa máquina: a audiência”, completou Bruno, que juntamente com a esposa Giovanna Ewbank, sugeriu um boicote ao rapaz. Foi aí que os tweets do galã foram “ressuscitados”.

A situação ficou ainda pior quando Gio disse, em resposta a um comentário no Instagram, que as pessoas não mudam com o tempo. Ela afirmou que “não importa de quando foram as declarações de alguém. Era racismo antes, hoje e será sempre”, rebatendo o comentário de uma seguidora.

Foi aí que os internautas encontraram posts polêmicos do seu marido, Gagliasso. Ele havia ridicularizado homossexuais no passado, chamando-os de “viados”, com piadas homofóbicas, dizendo: “Papai noel é boiola pq vive com o saco na mão anda com um monte de viado e sempre aparece na noite de dia 24”.

Pessoas não mudam, elas são. Um exemplo: ninguém acorda um belo dia e decide virar gay, pois a sexualidade não se escolhe, ela se impõem, ela é. Nós, gays, vivemos com o preconceito e discriminação todos os dias de nossas vidas, nós podemos falar sobre, pq nós sentimos. Mas eu acredito que “conceitos” mudam. Veja bem, não estou falando de “pré-conceitos”, estou falando de “CONCEITOS”, pois conheço o @brunogagliasso há 10 anos e posso dizer que ele nunca foi preconceituoso, muito menos homofóbico. Ninguém é perfeito, ele não é perfeito, eu não sou perfeito, mas sei que o Bruno é uma pessoa boa que procura sempre melhorar como marido, como pai, como filho... melhorar como ser humano! E estou aqui pra apoiar meu amigo querido, um irmão que a vida colocou em meu caminho, e dizer que eu sei quem você é, e pedir que perdoe esse julgamento que estão fazendo de você. Te amo ❤️ #lovewins

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O ator acabou pagando com a mesma moeda que cobrou o youtuber e várias marcas desvincularam o nome do artista às suas empresas. Enquanto isso, houve quem defendesse Bruno, como foi o caso do seu amigo e maquiador Renner Souza, por meio de uma nota em seu perfil no Instagram. Confira:

“Nós, gays, vivemos com o preconceito e discriminação todos os dias de nossas vidas, nós podemos falar sobre, porque nós sentimos. Mas eu acredito que ‘conceitos’ mudam. Veja bem, não estou falando de ‘pré-conceitos”, estou falando de ‘conceitos’, pois conheço o Bruno Gagliasso há 10 anos e posso dizer que ele nunca foi preconceituoso, muito menos homofóbico.

Ninguém é perfeito, ele não é perfeito, eu não sou perfeito, mas sei que o Bruno é uma pessoa boa que procura sempre melhorar como marido, como pai, como filho… melhorar como ser humano! E estou aqui pra apoiar meu amigo querido, um irmão que a vida colocou em meu caminho, e dizer que eu sei quem você é, e pedir que perdoe esse julgamento que estão fazendo de você. Te amo”.

Em resposta, Bruno afirmou: “Estou aqui em 2018 respondendo com minhas ações e atitudes por quem já fui também em 2009 e mesmo antes disso. De alguma forma todos estamos. Não é passando o pano no preconceito, mas sim passando tudo a limpo, que o mundo vai se tornar um lugar melhor”.