A Polícia Civil detalhou nesta quinta-feira, 20, as circunstâncias do crime que vitimou o motorista José Valdir. As informações foram repassadas durante entrevista coletiva na sede da Delegacia Especial de Investigação e Captura, no bairro da Santa Amélia.
De acordo com o delegado Thiago Prado, que participou da prisão de um dos suspeitos na manhã de hoje, o crime é considerado de ímpeto, e foi cometido porque os suspeitos, que seriam traficantes, não queriam outros crimes na região onde atuavam para evitar chamar a atenção da polícia.
Segundo Prado, os assassinos mataram o motorista após presenciá-lo arrombando carros nas ruas do Conjunto José Tenório.
“Ambos são traficantes que atuam na região, e decidiram cometer o crime assim que presenciaram a vítima arrombando veículos. Eles abordaram José Valdir, que fugiu em direção a mata, o seguiram e o mataram. Após matar deceparam a mão dele e a enterraram a dois quilômetros do local do crime”, explicou.
Um dos assassinos, Gabriel Santos da Silva, 20 anos, confessou o crime e apontou à polícia o local aonde a mão decepada de José Valdir foi descartada. Na coletiva, a polícia exibiu um vídeo onde mostra o momento em que o preso aponta e pega a mão dentro de um córrego.
“Ele carregou essa mão por dois quilômetros como uma espécie de troféu pela realização do crime”, explicou que afirmou que Gabriel esta em liberdade assistida, usando uma tornozeleira eletrônica pelo crime de tráfico de drogas.
Com Gabriel, a polícia encontrou um facão, utilizado pela dupla para decepar a mão de José Valdir, um aparelho de celular e uma lanterna.
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| Lucas é considerado foragido pela polícia. Foto: Cortesia ao TNH1/Alberto Lima - TV Pajuçara |
POPULAÇÃO PODE AJUDAR PELO DISQUE DENÚNCIA
Outro suspeito de cometer o crime, identificado pela polícia apenas como Lucas Ferreira dos Santos, conhecido como Neguinho (foto acima), não foi localizado pela polícia e é considerado foragido. A Polícia Civil divulgou a foto dele e quem tiver informações sobre o paradeiro dele pode denunciar através dique-denúncia, no número 181.
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| Chave de fenda e facão foram utilizados no crime. Foto: Cortesia ao TNH1/Alberto Lima - TV Pajuçara |
INVESTIGAÇÃO
O delegado disse ainda que o telefone da vítima não ajudou na investigação uma vez que a ligação que ele teria recebido antes de sair de casa não tinha relação com o crime.
Já o pó branco, encontrado em cima do corpo de José Valdir foi identificada como sendo gesso, segundo a polícia.
Ainda segundo a polícia, o carro, encontrado na manhã da última segunda-feira (17), estacionado numa das ruas do conjunto, teria sido deixado lá pelo próprio motorista, que os assassinos não sabiam que ele estava de carro, e que o veículo seria utilizado por ele após cometer furtos.
