Os esteticamente desagradáveis vasinhos e varizes merecem atenção especial e podem ser sinal de problema circulatório mais sério, com risco de gerar complicações, como trombose e úlceras, além de dores e inchaço. O alerta é da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, ao dizer que só o médico especialista pode indicar o procedimento adequado, após um diagnóstico correto. A sociedade lembra que 37,5% da população brasileira têm varizes. "O paciente que procura um profissional não médico para tratamento nas pernas, corre riscos de sofrer consequências sérias", alerta o cirurgião vascular e diretor de Defesa Profissional da sociedade, Francesco Botelho. "Pode haver complicações, que variam desde a insatisfação estética até trombose, embolia pulmonar, gangrena, infecções e reações alérgicas graves", afirma.
Os sintomas das varizes podem ser brandos, como no caso das pernas cansadas ao longo do dia, sensação de peso e cãibras, segundo o cirurgião vascular Carlos Mostestruque, da clínica Megamed. "Existem outros sintomas mais graves com a evolução da doença, como o inchaço crônico das pernas e o surgimento das úlceras que podem infeccionar e demoram para cicatrizar, provocando alterações irreversíveis na pele do paciente." A esteticista Vivi Afecto, da Vivi Afecto Estética Avançada, reforça o alerta. "As varizes e os vasinhos são bastante incômodos para quem tem, não só pela aparência, mas também por problemas como inchaço, ardência e sensação de peso nas pernas." "Geralmente é hereditário e agravado por maus hábitos como tabagismo, álcool, e sedentarismo. Apenas o médico com especialidade em angiologia está apto para diagnosticar e indicar o melhor tratamento", diz.
Esteticista dá auxílio na prevenção
O tratamento proposto pelo esteticista é de prevenção, afirma Vivi Afecto. "É a drenagem linfática manual, que mobiliza líquidos e toxinas do organismo, tirando o inchaço e sensação de peso nas pernas, além de melhorar a circulação local. Vale ressaltar que a drenagem não trata vasinhos ou varizes, apenas melhora os sintomas. O tratamento mais invasivo deve sempre ser feito pelo médico angiologista." (TC)
