Saúde

Você segura o cocô? Conheça 5 problemas de saúde que esse hábito pode causar

04/08/18 - 11h31
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Em certas situações, segurar o cocô é inevitável e não há problema fazê-lo ocasionalmente, mas constantemente é errado. Isso porque, reter as fezes no reto e no cólon pode implicar em outros problemas de saúde como:

Constipação intestinal: já que quanto mais as fezes permanecem no intestino, maior a absorção da água nelas existente, e mais firmes elas ficam. Além disso, ao tentar evacuá-las, pode haver traumas no ânus, resultando em fissuras anais.

Distensão do cólon: a medida em que retemos as fezes, há uma distensão na musculatura retal, que envia sinais nervosos ao cérebro para que a vontade de defecar seja inibida.

Problemas evacuatórios: quando essa vontade é inibida faz com que o cérebro entenda que você não goste, não precise, não queira evacuar. O eixo cérebro-intestinal pode se ajustar a enviar impulsos evacuatórios em menor quantidade, mais espaçadamente.

Incontinência fecal: Em casos mais graves, devido ao grande acúmulo de fezes no reto, pode haver incontinência fecal uma vez que o organismo busca desesperadamente livrar-se das fezes retidas. Chamamos isso de evacuação paradoxal.

Diverticulite: segurar o cocô pode ocasionar fissuras anais durante a evacuação,e implicar no desenvolvimento da doença diverticular dos cólons. Fezes retidas no intestino aumentam a fermentação bacteriana dentro do cólon.

Importância de não segurar as fezes

Eliminar os gases e fezes sempre que há vontade resulta em adotarmos o que naturalmente nosso organismo deseja e necessita. Não devemos ir contra as demandas de nosso próprio corpo.

O ideal é evacuar ao menos uma vez a cada 3 dias, mas se temos vontade de evacuar diariamente, é assim que devemos fazer. Assim evitamos a constipação intestinal, a fermentação bacteriana nos cólons, a fissura anal e aquilo que decorre disso, como distensão abdominal, dor abdominal, dor anal, mau humor, mal estar, dores de cabeça, a doença diverticular dos cólons e entre outros.