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Menino alagoano de 4 anos com câncer precisa de ajuda para tratamento

Procedimento é caro e só pode ser feito fora do Estado

06/12/17 - 11h38
Cortesia ao TNH1

Bernardo Valentim Tenório é um garoto de 4 anos, muito alegre e agitado, como é típico dessa idade. Quem o vê não diz que ele já passa por graves problemas de saúde, desde muito cedo. “Não tem aparência de um paciente com câncer, sempre sai nas fotos sorrindo”. Essa foi a afirmação de Luiza Tenório sobre o irmão mais novo.

Em entrevista ao TNH1, ela contou, em suma, a história do Bernardo:

Com 1 ano e 4 meses, Bernardo foi diagnosticado com um tumor cerebral, e passou por três cirurgias em um período de, aproximadamente, um mês em Recife. Ele passou por 28 sessões de quimioterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Antes de começar o tratamento, os médicos descobriram que ele estava com um tumor cerebral, do tipo Ependimoma, e já estava no grau dois. O tratamento era com radioterapia, mas esse não pode ser feito em crianças menores de 3 anos”, conta Luiza. “Sugeriram-nos tentar fazer o tratamento no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Mas chegando lá, descobrimos que o valor do tratamento seria algo entre R$ 500 mil e R$ 1,5 milhão”.

Segundo a irmã, uma pessoa de Campinas ficou sabendo da história do garoto, e sugeriu a família o Centro Infantil Boldrini, que é o melhor local para tratar câncer de crianças da América Latina. Ele foi internado lá em setembro de 2015, e ficou em observação. Em maio de 2017, Bernardo passou pela quarta cirurgia, que durou aproximadamente 10h, para retirar outro tumor da cabeça. No mesmo mês, a família soube que o tumor havia evoluído para o grau 3, considerado pelos médicos o grau mais agressivo.

Luiza conta que a família veio para Maceió no final de agosto, porém, para que Bernardo passasse por exames, eles tiveram que retornar para São Paulo no mês passado. A família descobriu que o câncer se espalhou para dois pontos na coluna dele e apareceu outro na cabeça. Eles tiveram que se mudar temporariamente para São Paulo para continuar o tratamento. “As despesas só aumentaram. Temos que pagar o aluguel do carro e da casa, além de toda a suplementação e medicamentos do meu irmão, e as contas fixas que temos em Maceió”, lamenta.

Amigos da família fizeram um post, que está circulando nas redes sociais, no qual eles fazem um apelo para que as pessoas os ajudem nesse tempo de dificuldades. Quem puder ajudar com qualquer quantia, as contas bancárias da mãe, Cacilda Rodrigues, são essas:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

AG 3693 001  CC 00023511-9

BANCO DO BRASIL

AG 3179-8  CC 110.054-8