Alagoas

Onde estão os casos suspeitos de leptospirose em Alagoas após chuvas?

23/06/17 - 10h00
Lucas Thaynan/Agência Tat


Mais do que os prejuízos materiais imediatos, a enchente que atingiu diversos municípios alagoanos no final do mês de maio trouxe sérios problemas de saúde à população. Até esta quinta-feira (22), foram registradas 10 mortes suspeitas por leptospirose no estado, sendo seis confirmadas e quatro ainda em investigação, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau).

Do total de óbitos, cinco foram confirmados na capital e um em União dos Palmares. Das 10 mortes, em três casos houve coleta de vísceras, o que vai permitir a confirmação diagnóstica por critério laboratorial. Com relação ao sexo e à faixa de idade, a maioria das mortes foi de pacientes do sexo masculino (70%) e a distribuição ocorreu por todas as faixas etárias, com maior número acima dos 30 anos.




Os dados relativos ao monitoramento da doença pós-enchente estão sendo contabilizados desde 30 de maio pela secretaria e são divulgados por meio de boletins epidemiológicos. De acordo com o relatório mais recente, 57 casos suspeitos de leptospirose foram identificados em habitantes dos municípios de Atalaia, Capela, Cajueiro, Coruripe, Maceió, Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios, Pilar e União dos Palmares.

Em relação aos 47 casos notificados, sem contar os óbitos, a Sesau confirmou a leptospirose em 10, e os 37 restantes seguem sob investigação. No caso do perfil dos pacientes notificados com suspeita da doença no período pós-enchente, predomina o sexo masculino, com 33 pessoas atingidas, e crianças e jovens entre 10 e 19 anos, representando 30% do total.


Quanto à localização, o município com o maior número de casos suspeitos é Atalaia, com 20. Já Maceió aparece com o maior número de confirmações da doença: 8.

A Agência Tatu elaborou um mapa interativo onde é possível consultar onde estão as notificações de casos suspeitos, incluindo confirmados e em investigação.