Uma suposta discussão entre dois homens armados durante uma festa de Carnaval na cidade pernambucana de Água Preta, deixou dois mortos e quatro feridos nessa terça-feira (28). Um dos mortos era o cabo Erivan José de Oliveira, de 36 anos, da Polícia Militar de Alagoas. Ele trabalhava na cidade de Jacuípe, na Zona da Mata, lotado na 2ª Companhia Independente.
Segundo testemunhas, o filho do policial teria discutido com o chefe da Guarda Municipal de Água Preta, José Ferreira de Souza Filho, conhecido como “Souza”, e o militar teria saído em defesa do filho e atirado contra o guarda. Colegas de farda de Souza teriam revidado os disparos, atingindo o cabo Erivan Oliveira na cabeça.
Segundo o Sargento Everlânio, supervisor da 2ª Companhia Militar de Alagoas, o cabo Erivan ainda foi socorrido ao hospital de Palmares (PE), e era transferido para o Hospital da Restauração, em Recife, quando morreu durante o trajeto.
O militar Zenildo de Souza Costa Lima, do 10º Batalhão da PM de Pernambuco, que estava a cerca de 50 metros do local, foi atingido de raspão por um projétil na clavícula, socorrido para o hospital de Palmares, e liberado em seguida. Os outros feridos foram identificados como Geilson Tomaz de Oliveira, que levou um tiro na perna, Rosivaldo José da Silva, que também foi atingido na perna, e Rosemarie Lima de Almeida, atingida com um tiro no pé. Os dois homens permanecem no hospital de Palmares, mas sem risco de morte. O local para onde a mulher foi socorrida não foi informado à reportagem.
O filho de Erivan, que não teve a identidade divulgada, teria sido preso no último sábado com a ajuda da Guarda Municipal, o que teria acentuado a rixa entre o policial e os guardas.
Erivan morava em Água Preta e trabalhava na PM desde o ano de 2002. “Ele pertenceu à Cavalaria por pouco tempo e depois passou a fazer parte de nosso batalhão. Uma perda irreparável”, lamentou o sargento Everlânio, durante entrevista ao TNH1.
