Um milhão de reais. Esse é o valor estimado pelo presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural de Maceió (FMAC), Vinícius Palmeira, para que se confirme a realização da 5ª edição do Maceió Verão, que ocorre sempre no mês de janeiro.
A verba, segundo ele, é para pagamento do cachê dos artistas e produtores e, sem ela, o evento pode não ser realizado.
Palmeira explicou que o Município já tem a parte de estrutura do evento garantida, mas a contratação dos artistas ainda precisa da participação de patrocinadores. “Nós temos uma Ata de Registro de Preços que garante a parte de palco, luz e som, mas sem a participação de parceiros não há como garantir a realização do evento por conta do pagamento do cachê dos artistas”, afirmou.
O presidente explicou que o momento de crise financeira e o período de eleições inviabilizaram a captação de recursos e, até o momento, os parceiros não demonstraram iniciativa de participar do Maceió Verão.
“Houve uma retração muito grande devido à crise econômica e parceiros habituais desse tipo de evento pedem que os projetos sejam apresentados com pelo menos seis meses de antecedência. 2016 foi um ano de eleição, assim não havia como solicitar parcerias devido a esse momento, quando esse tipo de captação é vedada”, justificou.
Modelo menor
A crise não dificultou apenas a captação de recursos, mas, caso o festival ocorra, também deve mudar de formato, tornando-se menor e contando com artistas locais.
“Esse é um verão longo, teremos sete ou oito fins de semana. Se conseguirmos recurso, o evento deverá acontecer em quatro finais de semana, a partir do dia 21, com apresentação de artistas locais, que tenham penetração nacional. Acredito que na próxima segunda-feira [9] teremos uma posição sobre isso”, concluiu.
