Economia

Quer pesquisar preços em Alagoas? Plataforma da Sefaz faz isso pelo consumidor

18/08/17 - 12h31

Qual a melhor forma de encontrar preços menores? Pesquisando, claro! E se der para fazer isso sem sair de casa, melhor ainda. Por isso, em uma tentativa de auxiliar o consumidor alagoano, a Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz/AL) lançou o site Economiza Alagoas.

A plataforma ​já​ est​á​​ ​disponível pela internet, mas em breve, também, em formato de aplicativo móvel. O Hackathon Insano – 72 Horas vai permitir a pesquisa de valores de qualquer produto durante período de tempo escolhido por quem o acessa, que vai ser no máximo de 3 dias. A busca poderá ser feita por descrição ou através de códigos de barras.

“É bem simples. Por exemplo, se quero saber a variação do preço do leite nos últimos três dias, basta eu digitar leite e selecionar o período de tempo”, explica o líder do projeto Eduardo Barbosa. A ferramenta vai abranger todos os municípios do Estado.

Faça o teste aqui! 

O banco de dados do projeto é alimentado pelas informações fornecidas pela Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e), documento que registra digitalmente operações comerciais de venda. “Tudo é feito automaticamente. Quando o consumidor emite a ​ ​NFC-e​, a Fazenda recebe as informações e registra os preços praticados no sistema. Dest​a forma, os valores são atualizados diariamente”, explica Eduardo.

O TNH1 fez o teste e pesquisou o termo "arroz". O resultado mostra produtos como flocos de arroz, creme de arroz, arroz branco e outros, cada um com seu preço, ordenado do menor para o maior.

Segundo ele, o tempo que uma NFC-e demora para gerar dados para o Economiza Alagoas é de, no máximo, cinco minutos. É rápido, quase instantâneo e vai ajudar bastante na rotina do alagoano. Nesse ponto, a Sefaz aproveita para reforçar a importância do contribuinte aderir a NFC-e. Além de servir como fonte para as pesquisas, esta​ ​nota garante maior segurança, possibilidade de reimpressão e ainda é possível ser acessada pelo computador ou smartphone.

“Quando o consumidor consulta a nota fiscal que recebe está nos ajudando a encontrar fraudes. Às vezes o estabelecimento apenas imprime a nota, mas não envia para a Fazenda. Para validar qualquer nota fiscal basta acessar o espaço da NFC-e, no site da Sefaz (http://www.sefaz.al.gov.br/nfce), ou baixar algum aplicativo de leitura para QR Code. “Alguns apps permitem salvar as consultas, o que possibilita o descarte da nota impressa, além da própria fiscalização”, conclui.​

​De acordo com o chefe de projetos da Gerência  Executiva de Tecnologia da Sefaz Marcelo Malta,​ alguns pontos desta iniciativa devem ser atentados pelos usuários. "O primeiro deles é que todos os dados apresentados ​no site ​são de natureza pública​, oriundos exclusivamente das NFC-e do Estado de Alagoas​, ou seja, cupom fiscal, Nota Fiscal Eletrônica e Nota Fiscal Modelo 2, popularmente conhecida como nota de balcão, não fornecem informações que possam auxiliar o banco de dados do portal", afirma.

Outro fator relevante é que cada estabelecimento define e informa sua própria descrição do produto​, o que faz com que o consumidor atente na forma como vai especificar o item durante a pesquisa. ​

A versão está sendo disponibilizada no endereço www.sefaz.al.gov.br/economizaalagoas e, novas funcionalidades como categorização, filtros inteligentes, lista dos mais consultados serão inseridas nos próximos meses. "Quanto mais o consumidor pede a NFC-e, mais ele contribui com este trabalho, pois vai ajudar a fornecer mais informações para alimentar o banco de dados do sistema", finaliza.