Futebol

FAF suspende torcida organizada do ASA até apuração dos fatos

08/03/18 - 17h10
Pedro Silva / Ascom ASA

A Federação Alagoana de Futebol (FAF) determinou, nesta quinta-feira (8), a suspensão da torcida organizada "Mancha Negra" dos estádios até a apuração do fato envolvendo o ataque ao ônibus do CRB. Em nota de esclarecimento, a FAF afirmou que vai acionar as autoridades para que o caso seja devidamente apurado. Confira a nota na íntegra no fim da matéria. 

"A federação encaminhará os documentos necessários juntamente ao boletim de ocorrência para a justiça, juizados dos torcedores, ministério público, a secretária de segurança pública, a quem compete julgar e punir, tudo de conformidade com a legislação desportiva vigente. Em paralelo fica suspensa a entrada da torcida organizada “mancha negra”, nos estádios até a apuração dos fatos", diz a nota publicada no site oficial da FAF.

A nota assinada pelo presidente Felipe Feijó afirma ainda que "A entidade através de sua diretoria repudia qualquer tipo de violência ou a prática de atos que denigram a imagem do futebol. Os fatos ocorridos serão rigorosamente apurados e os envolvidos deverão ser penalizados na forma da lei".

Ao TNH1, o diretor geral da Mancha Negra, Junior Pereira, afirmou que a torcida está sendo injustiçada. Ele ressaltou que a torcida organizada não tem problemas com autoridades, como o Ministério Público, e informou que a torcida esteve com escolta da Polícia Militar antes e depois do jogo até a sede da organizada. 

Entenda o caso

Depois de virar o jogo sobre o ASA e garantir o primeiro lugar na primeira fase do Campeonato Alagoano, a delegação do Galo deixou o Estádio Coaracy da Mata Fonseca pouco tempo depois do apito final. Em deslocamento na pista, o ônibus foi atingido por pedras e bombas na madrugada desta quinta (8). 

Alguns jogadores ficaram feridos. Os goleiros João Carlos e Edson Mardden e o atacante Ruan foram atingidos e precisaram de atendimento médico, apesar de o clube não ter ido ao hospital. Após o susto, a delegação procurou a polícia para prestar queixa. 


(Foto: Reprodução / FAF)