Futebol

Juan é apresentado pelo CSA e cita preferência ofensiva: "Me sinto melhor"

06/06/18 - 18h59
Pei Fon / Portal TNH1

Depois do primeiro contato com a torcida no Rei Pelé, o meia Juan foi apresentado oficialmente pelo CSA na tarde desta quarta-feira (6), no CT do Mutange. Aos 36 anos, o jogador comentou sobre o acerto com o Azulão e opinou sobre as perspectivas para a Série B do Campeonato Brasileiro. 

Lateral-esquerdo de origem, Juan passou a atuar como meia nos últimos anos. Agora no CSA, o atleta revelou que pretende continuar jogando no meio-campo. 

"Tenho jogado em várias posições nos últimos anos. Até joguei pelo lado direito. Mas tenho jogado ultimamente mais ofensivamente. Tenho me sentido melhor assim. Jogando no meio, pelo lado esquerdo, me sinto melhor. Mas também posso até atuar pelo lado direito". 

Juan deixou o Avaí no final de 2017 e não assinou com outro clube no início desta temporada. O meia explicou o motivo de optar por não jogar e detalhou os atrativos propostos pelo CSA para ele defender o clube na Segundona. 


(Foto: Pei Fon / Portal TNH1)

"Apareceram algumas propostas que não achei interessantes. Preferi me condicionar para ter um segundo semestre melhor, sem aquele volume, aquele desgaste de estadual, do primeiro semestre. Foi uma decisão que tomei. Essa reestruturação do CSA. Há alguns anos o clube estava sem divisão, rapidamente está na Série B buscando melhorar a estrutura e todos os aspectos do clube para poder chegar à Série A. Acho que todo esse projeto me fez vir para cá". 

A diretoria do CSA anunciou a contratação de Juan na semana passada e trabalha para regularizar o jogador na CBF. Como estava parado, Juan ainda não tem data para estrear pelo time marujo. 

Veja outros trechos da entrevista. 

Previsão para estrear

"É difícil dizer um tempo. Eu vinha treinando, mas é completamente diferente treinar sozinho e treinar com o grupo. Vai depender da evolução a cada dia, a cada semana para realmente estar à disposição". 


(Foto: Pei Fon / Portal TNH1)

Elenco

"É um grupo muito bom de trabalhar, que se dedica e se entrega em campo. Vi isso nos treinamentos também, não só nos jogos. Não é a toa que está fazendo uma boa Série B. Tem muito chão pela frente. Temos muito o que conquistar ainda. Mas acho que as coisas estão no caminho certo". 

Metas na Série B

"Primeiro objetivo é se manter na Série B. É o principal objetivo. Temos que dar um passo de cada vez. O começo da Série B foi muito bom. Isso faz a diretoria, os jogadores, os torcedores quererem algo mais. Quererem um título, um acesso. Isso é natural. Claro que queremos isso. Mas temos que entender a reestruturação do clube". 

"Um passo de cada vez. Mas, lá na frente, por que não? A gente chegar na reta final do campeonato, próximo ou dentro do G-4, ou ali até em primeiro ou segundo lugar brigando pelo título... Mas acho que a gente tem que ter tranquilidade e pés no chão e ir conquistando os objetivos um por um". 


(Foto: Pei Fon / Portal TNH1)

Marcelo Cabo

"Tivemos uma conversa muito boa. Nunca trabalhei com ele. Joguei contra no ano passado, quando eu estava no Goiás e ele no Atlético-GO. É um treinador experiente. Como você disse, é um treinador vitorioso, já conquistou a Série B. É um grande treinador no mercado e está comprovando isso com o belo trabalho que está fazendo". 

Clássico de sábado

"Hoje a posição na tabela está bem diferente entre os clubes. Não podemos achar que por causa disso o jogo vai ser fácil. Clássico é sempre um jogo duro, um jogo decidido em detalhes. Você tem que estar com a concentração 100% a todo instante do jogo. Acho que esse tem que ser o pensamento. Entrar ligado, sabendo que em pequenos detalhes você pode vencer ou perder. Com muita vontade e superação as coisas tendem a ser melhor. Se Deus quiser, vamos conseguir uma boa vitória".

Aguenta a sequência de jogos da Série B?

"Acho que sim. Tudo depende do tempo de preparação. Quanto maior o tempo de preparação, melhor fisicamente vou chegar. Sempre me cuidei a minha carreira toda na alimentação e na parte física para poder chegar nesse fim de carreira e produzir algo dentro de campo". 

"O fato de ter sido lateral acho que ajuda também. Porque sempre tive um desgaste muito grande nos jogos. Hoje, jogando no meio, é um desgaste menor. Dá para correr e cortar caminho, estar bem posicionado. Acho que se eu tiver esse tempo bom para preparar, consigo suportar bem a sequência de jogos".