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Governo não descarta demolição de casas em áreas de risco

01/06/17 - 10h49
TNH1

A enchente que alcançou municípios no estado de Alagoas pode resultar na demolição das casas mais atingidas pelas fortes chuvas, conforme informou o governador Renan Filho, na manhã desta quinta-feira, 01, enquanto recepcionava, no Palácio Floriano Peixoto, centro de Maceió, equipes que participam de uma força-tarefa no interior.

"Isso já foi feito na enchente de 2010, quando muitas casas ficaram vulneráveis e desabaram. Este ano, não houve tanta destruição se compararmos com o último caso grave, mas é provável, sim, que aconteçam demolições", disse.

O governador complementou dizendo que antes de qualquer decisão, será feita uma avaliação dos imóveis por parte dos órgãos responsáveis pelas vistorias, como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros.

"Tem que avaliar se as pessoas podem ou não voltar para casa. A Defesa Civil e os Bombeiros vão fazer esse papel, e saber, claro, se elas querem voltar. Não podemos agir de maneira prematura".

Cidades como Marechal Deodoro, Pilar e Jacuípe tiveram grandes prejuízos com os alagamentos provocados pelas chuvas. Só o município deodorense já contabiliza cerca de 10 mil desalojados e cinco mil pessoas desabrigadas.

O cenário fez com que Marechal e outras 26 cidades tivessem a situação de emergência reconhecida pelo Estado e a União.

Força-tarefa no interior

Cerca de 400 servidores públicos estaduais, entre eles, efetivos e comissionados, participam na manhã de hoje (01), de uma força-tarefa em nove dos municípios alagoanos mais atingidos pelas fortes chuvas, que caem desde maio em Alagoas.

Os municípios contemplados hoje pelo mutirão são: Viçosa, Pilar, Satuba, Marechal Deodoro, Jacuípe, Atalaia, Cajueiro, Colônia Leopoldina e Chã Preta.

A força-tarefa pretende levar auxílio e reforçar o atendimento às famílias vítimas das enchentes. Nos próximos dias, as equipes devem ser deslocadas para outras cidades onde as chuvas causaram estragos.

"Em um momento de emergência como esse, o local de trabalho não é nas secretarias e sim nas ruas. Nosso objetivo maior é se aproximar de quem mais precisa", disse o governador.