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Quanto vale o meu carro: saiba por quanto vender o seu usado

24/10/16 - 11h15

Usada como referência para tabelar preços de carros novos e usados, a tabela FIPE é o principal indicador para fazer cotação de valores de compra ou de venda de veículos. Ou seja, vale para quem está pesquisando valores antes de comprar um carro, e vale também para quem deseja vender seu usado, mas não sabe exatamente quanto pedir.

Estipular um valor justo para a venda de um veículo, no entanto, exige também que outros fatores sejam avaliados. O preço final pode variar, em função da conservação, cor, acessórios e da região onde o carro é vendido (pickups, por exemplo, podem custar mais no campo do que na cidade).

FATORES QUE MAIS INFLUENCIAM NA COTAÇÃO DO PREÇO DE UM CARRO USADO

Estipular um valor razoável na hora de vender carro usado é o primeiro passo para que a venda se concretize rápido. Quanto mais atraente for o preço, menos tempo levará para vender seu veículo. Os principais fatores a serem avaliados são:

QUILOMETRAGEM

O preço final de um carro pode variar para mais ou para menos muito em função de quantos quilômetros ele já rodou. Aqui, o ano de fabricação conta menos do que a distância total que o seu veículo já percorreu, que é o que vai ser determinante para medir o próximo fator que mais pesa ao vender um carro usado: a conservação.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Todo comprador, antes de fechar negócio, procura avaliar o veículo fazendo minuciosa vistoria nos pneus, motor, interior e na lataria, em busca dos temidos “podres”. Em alguns casos, a quilometragem pode até não influir tanto no preço do carro, desde que seu estado de conservação esteja mais ou menos ok.

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ACESSÓRIOS

A presença de acessórios também deve ser considerada. Se seu carro não tinha ar condicionado de fábrica e passou a ter, tal melhoria vai fazer com que seu preço aumente.

COR

Embora possa parecer um atributo mais ligado à estética, a cor tem forte apelo para fixar o preço de um carro. Isso porque existem cores que conseguem manter a aparência de novo por mais tempo, como o cinza, prata e tonalidades. Já os carros pretos não têm essa vantagem, mas quando bem conservados são os que mais evidenciam seu bom estado. Já os carros brancos sofrem maior desvalorização, já que carregam a pecha de se sujarem com mais facilidade e deixar mais expostas eventuais falhas na pintura.

DEPRECIAÇÃO

Não se pode ignorar que todo carro de passeio, por determinação da Receita Federal, sofre depreciação de 20% todo ano em relação ao preço do ano anterior. Esse percentual, depois da tabela FIPE, é o principal índice a ser considerado para cotar o preço de um veículo para venda.