Maceió

Gasolina em Maceió é a mais cara entre as capitais do Nordeste e a 7ª do Brasil

20/03/17 - 16h44

O valor da gasolina em Maceió é o mais caro entre as capitais do Nordeste. Após um levantamento feito pelo TNH1 com base em dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi constatado que o preço médio do combustível aplicado na capital alagoana é de R$ 3,83.

Comparado com o preço das capitais de todo o país, Maceió aparece com o sétimo valor mais caro do Brasil, apenas atrás de Rio Branco (R$ 4,19), Santa Catarina (R$ 3,93), Rio de Janeiro (R$ 3,90), Palmas (R$ 3,87), Porto Velho (R$ 3,85) e Belém (R$ 3,84).

O valor é 54 centavos a mais do que o cobrado em Recife, que possui o combustível mais barato do Brasil, com o preço de R$ 3,29. A pesquisa feita pela ANP corresponde ao período do dia 12 a 18 de março.

Abaixo de Maceió, em relação ao Nordeste, Fortaleza e Natal aparecem com os preços mais elevados com o valor de R$ 3,79. A lista segue com Salvador na quarta posição, seguido pelas cidades de Aracaju, João Pessoa e Teresina.

Em nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Alagoas (Sindicombustíveis-AL)  informou que a revenda de combustíveis é livre no Estado e que não interfere nos preços praticados pelos postos. O sindicato também reforçou que preza pela livre concorrência.

Leia nota na íntegra: O Sindicombustíveis-AL informa que o mercado da revenda de combustíveis é completamente livre; que a entidade não possui ingerência sobre os preços praticados pelos postos de combustíveis; que o sindicato não acompanha os preços praticados pelos postos de combustíveis; que não opina e nem interfere em questões relacionadas a preços de combustíveis; que o Sindicombustíveis-AL preza pela livre concorrência e pela livre iniciativa e repudia qualquer prática contrária a tais valores. A missão do Sindicombustíveis-AL é defender os legítimos interesses da categoria econômica que representa. 

A Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) informou que não possui responsabilidade sobre a fixação do preço da gasolina nos postos do Estado.

"O único componente sob o qual exercemos influência é a tributação. Mas vale ressaltar que Alagoas aplica, basicamente, a mesma alíquota que todo o Norte e Nordeste. Não há variações gritantes entre os Estados vizinhos.

O que influência o preço final repassado ao consumidor é uma extensa cadeia de particularidades. Mercado, estoque, preço de refinaria, distribuição e lucros interferem diretamente nos valores do combustível. Número de empregados que trabalham nesses postos, bandeiras usadas e gastos com serviços prestados também. Tratam-se de detalhes que fogem da competência do Estado", diz Sefaz, em nota. 

Veja a tabela do preço nas capitais nordestinas e em todo o Brasil: