O prefeito Rui Palmeira lançou, nesta terça-feira (21), o Projeto Maceió Mais Inclusiva Através de Economia Circular, um programa de inclusão coletiva que vai trabalhar o melhoramento da cadeia do sururu no Centro Pesqueiro de Jaraguá. A iniciativa é uma parceria com o Fundo Multilateral de Investimento (Fumin) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e vai beneficiar diretamente 1.600 famílias de pescadores com incremento da renda, além de fortalecer a cultura maceioense.
“Nós vamos capacitar e valorizar as pessoas que vivem da cadeia do sururu. Vamos elevar o sururu através de uma depuradora e do tratamento das cascas que serão aproveitadas para outros produtos, a exemplo de fertilizantes, material para a construção civil e alimentação animal”, detalhou o prefeito, acrescentado que a inciativa é parte do trabalho para requalificação da orla Lagunar, que vai ganhar novas estruturas com o Programa Maceió de Frente Pra Lagoa.
A intenção, segundo o secretário municipal de Turismo, Jair Galvão, é qualificar e fortalecer a cadeia do sururu, que poderá ser vendido a vácuo, alcançar o mercado nacional e até internacional. “Entre os maiores benefícios da iniciativa, estão a criação de emprego e renda para a comunidade da Vila dos Pescadores. Vamos conseguir trabalhar o pescado, exposição e comercialização, além de tornar nosso Centro referência em todo o Brasil”, acrescentou Galvão.
“Vamos trabalhar com as cadeias de pescado e sururu para gerar desenvolvimento através de novos produtos no conceito da Economia Circular, quando os rejeitos de uma cadeia viram insumos para uma nova cadeia, a exemplo da casca do sururu que embora tenha muito valor hoje é descartado”, explicou a especialista do Fumin, Luciana Botafogo.
A Prefeitura de Maceió já contratou o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) para prestar consultoria aos trabalhadores da cadeia do sururu na capital.
