Meio Ambiente

Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista

02/12/16 - 10h48
Ascom MPE/AL

Durante a Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco da Tríplice Divisa (FPI), mais de 2 mil animais que eram mantidos em cativeiro, sendo a grande maioria de pássaros. Os bichos foram resgatados e cuidados por uma equipe composta por biólogos, veterinários e estagiários.

Grande parte dos animais foi apreendida nos municípios de Arapiraca, Olho d´Água das Flores, São José da Tapera, Monteirópolis, Delmiro Gouveia, Piranhas, Olho d’Água do Casado, Palmeira dos Índios e Mata Grande.

Os animais, que inclui espécies ameaçadas de extinção e outras não nativas da fauna alagoana, foram apreendidos enquanto estavam à venda em feiras ou mesmo sendo criado em cativeiros, ato proibido claramente pela lei nº 9.605 /98, que proíbe a utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha de animais silvestres.

Um centro de triagem foi montado para que os animais fossem tratados e analisados antes de sua reintrodução na natureza.

"O trabalho desenvolvido pela equipe de fauna é resgatar animais em condições de maus tratos ou que são criados ilegalmente, sempre atrelado à conscientização ambiental. Os animais que chegam na base para triagem chegam em péssimas condições de má higiene, presos em gaiolas praticamente do tamanho de seus corpos e com ausência de comida. Alguns animais chegam enfermos ou debilitados”, afirmou Ana Cecília, coordenadora do centro de triagem.

O setor foi dividido em sala de recebimento, logo quando os animais chegavam; de triagem, onde foram vistos as condições de saúde de cada animal; enfermagem, pensado para os animais que necessitavam de cuidados dos veterinários; e o de destinação, para onde eram levados os animais saudáveis e aptos a serem reintroduzidos.

“Nosso trabalho é lutar para salvar cada um deles, é deixá-los em condições melhores, tratá-los e destiná-los corretamente. A equipe de fauna da FPI é uma equipe que resgata, conscientiza, salva e liberta. E nossa base ou nossa triagem foi pensada para os vários estágios que um animal nessa situação de cárcere pode se encontrar", declarou.

Soltura e recuperação

Dos mais de dois mil animais apreendidos, 1.292 foram reintroduzidos na natureza em seis momentos diferentes. Com o término desta etapa da FPI, o restante foi encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que fica na sede do  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) em Maceió.

Segundo a coordenadora, são levados para este centro os animais que ainda não estão em condições de voltar para a natureza. “Vão para lá os animais que estão com penas faltando, patas quebradas, em muda de penas ou mesmo os que são tirados muito novos do ninho, principalmente os periquitos e papagaios, que são retirados da natureza ainda muito novos e a reintrodução fica bem complicada. Então, temos essa etapa no Cetas e, se mesmo assim não houver condições de reintrodução, enviamos para viveiros especializados em animais”, disse a veterinária em tom de tristeza.  

Confira abaixo dois vídeos da fiscalização:

Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista
Mais de dois mil animais são resgatados no Sertão de Alagoas; assista