Polícia

Corpo de Alemão encontrado no começo do mês permanece no IML de Maceió

31/08/16 - 11h02
Arquivo

Prestes a completar 30 dias da data em que o corpo do alemão Michael Muller foi encontrado num apartamento no bairro da Pajuçara, na orla de Maceió, na noite do dia 4 de agosto, os restos mortais ainda não foram levados de volta ao país de origem do homem, para ser sepultado.

De acordo com a Perícia Oficial de Alagoas, o corpo do alemão já está em avançado estado de putrefação, e poderá ser enterrado provisoriamente em Maceió, enquanto aguarda a conclusão do processo de transferência.

O TNH1 conversou com o chefe de serviço do 2º Distrito Policial, Ariel Almeida, que informou que as investigações ainda aguardam o laudo cadavérico, que poderá apontar a causa da morte. Pelo material colhido pela polícia até o momento, Michael Muller pode ter morrido de causas naturais. “Quando o corpo foi encontrado, ele já estava em estado de putrefação. Ouvimos uma das vizinhas, mas ela não relatou nada estranho”, disse.

Ariel disse ainda que uma mulher, que se identificou como namorada do alemão, procurou a polícia, após ser orientada por uma vizinha. Ela também foi ouvida e informou que precisava ter acesso ao apartamento onde o corpo foi encontrado para recuperar pertences pessoais.

Ainda no dia 9 de agosto, o Consulado da Alemanha, de Recife (PE), entrou em contato com o Instituto Médico Legal (IML) de Alagoas, onde buscou informações para comunicar os familiares e providenciar o processo de liberação do corpo.

O TNH1 tentou contato com o Consulado Alemão, mas a assessoria de comunicação estava em reunião e não poderia atender as ligações. A reportagem também tentou contato com o assessor jurídico do Consulado, Martin Manh, responsável por entrar em contato com a família e com o IML para providenciar a liberação do corpo, mas ele não estava no Consulado e não retornou as nossas ligações.

O caso

Michael foi achado morto na noite de quinta (4), deitado na cama. No quarto, foram encontrados o seu celular, notebook, cartão de crédito e televisão, o que indica que ele não foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Havia também remédios de vários tipos, objetos sexuais e uma camisola feminina, segundo informou perícia.