Polícia

PM e Grupamento Aéreo fazem buscas por sargento desaparecido em Maceió

20/10/17 - 12h07
Reprodução / Arquivo Pessoal

A Polícia Militar de Alagoas acionou batalhões da região Metropolitana de Maceió e do Norte do Estado, além do helicóptero da Secretaria de Segurança Pública, para procurar o sargento Célio Cícero Valdemar, de 47 anos.

O militar é comandante de um dos grupamentos da PM pertencentes ao 6º Batalhão, e foi visto pela última vez após deixar a filha no trabalho, uma ONG no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió, na tarde dessa quinta (19).

De acordo com o amigo da família, Alex Silva, Célio deveria ter chegado em casa, em Passo de Camaragibe, no máximo às 18h de ontem. O policial deixou a filha às 14h30 e foi a um supermercado fazer compras, para uma padaria que possui na cidade onde mora. Ele tinha uma entrega de pães para fazer, mas às 15h30 fez o último contato com a família, ao avisar que não chegaria a tempo.

“Como ele não chegou, a esposa pensou que ele estava esperando as filhas saírem da faculdade, mas no final da noite as filhas chegaram e ele não”, relata.

A família, amigos e policiais militares que trabalham com o sargento Célio refizeram o trajeto que ele deveria ter feito até em casa, mas não localizaram nem mesmo um indício de onde ele possa estar. “Fui a São Luis do Quitunde, acionei a polícia, fomos até Maceió, fui ao HGE e nada. O Comando Geral foi avisado, o Copom, o grupamento aéreo...”, ressalta.

Uma pessoa que conhece a família disse que viu alguém parecido com Célio em Arapiraca, mas a informação ainda será investigada.

Ao TNH1, a PM confirmou que está ciente do desaparecimento e que está empenhada nas buscas. A corporação também informou que presta apoio aos familiares.

A reportagem questionou se o militar teve problemas recentes relacionados à atividade policial, que possam ter gerado uma situação de risco, mas a PM informou que desconhece qualquer fato desse tipo.

O amigo Alex também informou ao TNH1 que sempre conversa com Célio e ele não relatou nenhum problema. “É uma pessoa que vai de casa, para o trabalho, do trabalho para a igreja. Ele é evangélico, presbítero, dirige uma congregação. Não tem inimizades”, contou.