A Polícia Militar de Alagoas prendeu nesta quinta-feira, 27, a suspeita de ser autora do esquartejamento de Genaldo dos Santos, em Girau do Ponciano, no dia 12 de outubro. Thayse Nascimento Duarte, de 19 anos, estava foragida e foi presa no município de União dos Palmares.
As primeiras informações dão conta de que ela estaria fugindo para Pernambuco. Ela já havia mudado a cor dos cabelos de loiro para ruivo.
Thayse foi presa por policiais do 2º BPM e da Rádio Patrulha (RP), numa operação conjunta entre a Divisão de Investigações e Capturas (Deic) e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual (MPE).
A suspeita foi apresentada no final da tarde desta quinta-feira, 27, em entrevista coletiva, na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), com a presença do secretário de Segurança, coronel Lima Júnior.
Ela confessou a participação no crime. Quando foi presa, Thaíse estava na companhia de Claudemir Henrique Evangelista. Segundo a polícia os dois fariam parte de uma organização criminosa responsável por vários homicídios em Alagoas e Pernambuco.
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O caso de extrema violência ganhou repercussão e foi destaque no programa Cidade Alerta, da TV Record, com a reportagem de Lucas Malafaia, da TV Pajuçara (confira no final da matéria).
O crime brutal foi praticado por seis pessoas, incluindo uma menor de 14, que filmou toda a ação, sorrindo. A mentora, Thaise Nascimento Duarte, de 19 anos, foi reconhecida por uma tatuagem no pé depois que o vídeo vazou nas redes sociais, uma semana após a morte de Genaldo.
Os demais envolvidos são Romário dos Santos Silva, os irmãos Ubirajara da Silva Santos e Brimac Silva Lisboa e o taxista Eduardo Fernandes dos Santos, responsável pelo transporte do bando e da vítima. Todos foram presos, e a menor apreendida.
Os acusados contaram à polícia que Genaldo teria matado duas crianças enforcadas, e o crime teria sido motivado por vingança. No entanto, as investigações mostraram que a vítima era inocente, e não tinha nenhum antecedente criminal.
De acordo com a polícia, a morte de Genaldo teria ocorrido por engano. O crime teria sido “encomendado” pelo comando do tráfico de drogas da região, e Thaise, que integra uma quadrilha, teria confundido a vítima com o verdadeiro alvo.
