Política

Rogério Teófilo apresenta diagnóstico financeiro da Prefeitura de Arapiraca

24/01/17 - 12h55
Assessoria

Na manhã desta terça-feira (24) o prefeito de Arapiraca, Rogério Teófilo, a vice Fabiana Pessoa e todo o secretariado reuniram a imprensa para apresentar o resumo preliminar do levantamento financeiro que vem sendo realizado pela atual gestão, desde o processo de transição até os dias atuais.

Pela primeira vez na história do município, um gestor abriu as contas da Prefeitura e apresentou à sociedade, o que reforça a postura de verdade, transparência e diálogo defendida pelo prefeito Rogério.

Aos jornalistas, radialistas e demais comunicadores presentes, o prefeito de Arapiraca revelou um diagnóstico preocupante, que aponta a Prefeitura de Arapiraca com um déficit aproximado de R$ 98 milhões, entre despesas com folha de pagamento, fornecedores e parcelamento de débitos previdenciários contraídos nos últimos vinte anos.

Rogério Teófilo apresenta diagnóstico financeiro da Prefeitura de Arapiraca
Rogério Teófilo apresenta diagnóstico financeiro da Prefeitura de Arapiraca
Rogério Teófilo apresenta diagnóstico financeiro da Prefeitura de Arapiraca
Rogério Teófilo apresenta diagnóstico financeiro da Prefeitura de Arapiraca
Rogério Teófilo apresenta diagnóstico financeiro da Prefeitura de Arapiraca
Rogério Teófilo apresenta diagnóstico financeiro da Prefeitura de Arapiraca

Ainda de acordo com os documentos, no último bimestre de 2016 mais de R$ 125 milhões caíram nas contas da Prefeitura, sendo R$ 50.043.000,00 em novembro e R$ 75.152.586,51 em dezembro, mas ao assumir o governo, há exatos 24 dias, o atual gestor encontrou as contas bancárias com um saldo de apenas R$ 136.560,87, além da folha de dezembro em aberto.

MEDIDAS

Diante da situação, Rogério começou a tomar uma série de medidas emergenciais, a exemplo da redução de 16 para 10 secretarias, redução de 80% dos cargos comissionados, suspensão de gratificações, redução do número de servidores contratados e retorno dos servidores cedidos, melhorando assim o planejamento da gestão de pessoas.

Ainda constam no pacote de medidas a realização de censo dos servidores, implantação de uma mesa de negociação com os servidores, criação de mecanismos para aumentar a capacidade de arrecadação própria, utilizando a legislação vigente; auditoria da folha de pagamento; contratação de auditoria independente (últimos cinco anos), regularização do CAUC e solicitação de auditoria do TCE com relação aos débitos empenhados sem a cobertura financeira.

“A nossa responsabilidade começa a partir do dia primeiro de janeiro. Estamos apresentando números de uma conta que não se fecha. O papel de julgar ou culpar não é nosso, mas da Justiça”, finalizou Rogério.