Saúde

Santa Mônica volta a superlotar e pacientes ficam no corredor

15/12/17 - 11h17
Cortesia ao TNH1

A suspensão das atividades no Hospital Universitário (HU), no Tabuleiro do Martins, o atendimento de gestantes de alto, e até de baixo risco, acabaram migrando para a Maternidade Santa Mônica, que voltou a superlotar. O TNH1 recebeu imagens que ilustram esse excesso de pacientes. Um desses registros (imagem acima), que chegou à redação, mostra pacientes da deitadas em colchões no que seria o corredor da unidade. 

A imagem traz quatro pacientes, sendo que pelo menos três delas estão tomando soro, deitadas no corredor. 

A cena traz duas reflexões. O perigo de contaminação dos pacientes por estarem em área inadequada. Mas também registra o fato de que a regra na unidade tem sido de não recusar pacientes de alto e baixo risco, devido à carência de vagas em outras unidades, o que acaba superlotando a Santa Mônica. 

REABERTURA DO HU DEVE NORMALIZAR DEMANDA

A através da assessoria de comunicação, a direção da maternidade explicou que após uma reunião, ocorrida ontem, com a direção do Hospital Universitário (HU) e com o MPE, ficou acordado que a o HU reabriria hoje, o que normalizou a demanda.

A assessoria disse também que ainda há duas pacientes em colchões no corredor, mas que elas serão alojadas a partir da tarde de hoje, de acordo com a alta de pacientes. A assessoria disse também que todas as pacientes que procuraram a Santa Mônica foram atendidas de acordo com as necessidades e que a assistência está sendo prestada.

HU: ATENDIMENTO JÁ FOI RESTABELECIDO

Já a assessoria de comunicação do HU confirmou que houve uma paralisação no atendimento devido à superlotação da UTI e da UCI Neo Natal do hospital, motivo pelo qual a direção do HU decidiu interromper o atendimento a novas gestantes, temporariamente. A assessoria de comunicação informou ainda que o atendimento foi restabelecido ainda na tarde de ontem. 

Histórico de Problemas

A Maternidade Santa Mônica é uma unidade de saúde destinada a parturientes de alto risco. Em setembro deste ano o Ministério Público Estadual (MPE) requereu o bloqueio de recursos da conta do Estado no valor de um milhão de reais por conta do desabastecimento do estoque.

Já em junho deste ano, parte das instalações da Maternidade foram inundadas durante as chuvas do inverno. Em 2015 a unidade passou por uma reforma, e no ano seguinte lotações voltaram a ser registradas na unidade.