Um evento realizado em Seul, capital da Coreia do Sul, no último domingo (22), trouxe a admissão por parte da Samsung sobre sua culpa relativa às falhas o Galaxy Note 7. O aparelho, em vários casos, entrava sozinho em combustão.
De acordo com a Samsung, que informou os motivos de maneira bem didática, a bateria, como esperado, era a principal "vilã". E a montadora reconheceu que foi negligente com a montagem dos aparelhos.
A Samsung afirma que as baterias defeituosas em questão não eram de fabricação interna e que foram compradas de dois fornecedores diferentes. Agora, as leis internas de empresa tendem a ficar ainda mais rígidas.
Nos primeiros smartphones defeituosos, o problema era que os eletrodos negativos da bateria sofriam um desvio que os fazia entortar. Assim, podiam se encontrar com eletrodos positivos e causar um curto-circuito.
Os modelos seguintes vieram com soldagem mal feita nos eletrodos positivos. Por isso também acontecia uma má formação que possibilitava contato com eletrodos negativos, gerando a explosão.
