Redação EdiCase
A vacinação infantil, apesar de essencial para a saúde e proteção contra diversas doenças, ainda é um desafio para pais, que precisam lidar com o medo das crianças, e para o Brasil, que está longe das metas de cobertura, como mostra o Anuário VacinaBR 2025, do Instituto Questão de Ciência (IQC).
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Em 2023, último ano analisado no documento, nenhum estado atingiu os objetivos de imunização para as quatro principais vacinas aplicadas até 1 ano de idade (pentavalente, poliomielite, pneumocócica e tríplice viral). Além disso, o relatório destaca que a adesão cai drasticamente da primeira para as doses seguintes, com o abandono superando 50% em vários estados para vacinas como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
Essa baixa cobertura é ainda mais preocupante em períodos de férias, quando viagens podem expor as crianças a novos agentes infecciosos. “Não estar vacinado pode significar passar férias em um hospital local devido a uma doença que poderia ser prevenida”, alerta a Dra. Luísa Chebabo, infectologista dos laboratórios Bronstein e Sérgio Franco, da Dasa, no Rio de Janeiro.
Para ajudar os pais a superarem o desafio e garantirem a imunização dos pequenos, especialmente antes das tão esperadas férias e viagens, reunimos cinco dicas para tranquilizar as crianças. Confira!
Antes da vacinação, tenha uma conversa franca e adequada à idade da criança. Explique, de forma simples, por que a vacina é importante e como ela protege contra doenças, inclusive aquelas que podem surgir em viagens para outros lugares. Responda às suas perguntas com paciência e clareza.
Combine uma pequena recompensa após a vacinação, como um passeio interessante, um adesivo com o personagem favorito, um livro novo ou um tempo extra para brincar. “Essa estratégia ajuda a criança a associar a vacinação a algo positivo, diminuindo a ansiedade e transformando o momento em algo menos ameaçador”, comenta a Dra. Luísa Chebabo.
Que tal desassociar a vacinação do ambiente formal de uma clínica? A infectologista dá a dica de aproveitar o período de férias para levar a criança para vacinar em locais alternativos e mais descontraídos.
“Vacinar em casa, ou até mesmo na casa dos avós, pode oferecer um cenário mais relaxante para a aplicação. Laboratórios dispõem de serviços especializados para atendimento móvel e domiciliar, garantindo a vacinação em ambientes mais familiares às crianças com a mesma segurança de quando é feito na clínica”, argumenta a Dra. Luísa Chebabo.
A ambientação faz toda a diferença. Um ambiente acolhedor e divertido pode distrair a criança, transformando a espera e o momento da vacina em uma experiência mais agradável e menos assustadora. Muitos laboratórios e clínicas que oferecem vacinação infantil têm investido em espaços temáticos, decorados com personagens infantis e equipados com brinquedotecas.
No momento exato da picada, a distração é sua maior aliada. Levar um brinquedo favorito, um livro interativo ou cantar uma música são ótimas estratégias para desviar o foco da agulha e ajudar a criança a relaxar. Outra dica importante é buscar um laboratório que conte com equipe especializada na aplicação infantil. A experiência do profissional ao lidar com os pequenos conta muito para tornar o momento menos tenso.
Segundo a infectologista Dra. Luísa Chebabo, manter o cartão de vacinação em dia é importante para a segurança das crianças, especialmente antes de viagens. As principais vacinas para garantir a proteção dos pequenos incluem:
Por Rachel Lopes
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