A curta e vitoriosa trajetória de Paulo Dantas na política alagoana

Publicado em 15/11/2022, às 08h00 - Atualizado às 12h04

Redação

Durante algum tempo, e até o início deste ano, quando se definiam as candidaturas às eleições de 2022, o nome do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (então no PSB), aparecia em várias pesquisas liderando as intenções de voto para governador.

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Juntamente com JHC, o senador Rodrigo Cunha (à época no PSDB) também despontava com boa margem sobre os demais citados ao governo.

Aparentemente, o então governador Renan Filho (MDB) não tinha um nome viável do ponto de vista eleitoral para substituí-lo quando renunciasse ao mandato, em abril, para concorrer à única vaga de senador em disputa este ano.

O dinamismo da política prevaleceu mais uma vez: JHC não quis ser candidato a governador, passou a apoiar Rodrigo Cunha (já filiado ao União Brasil) e os governistas “descobriram” o então pouco conhecido deputado estadual Paulo Dantas (MDB) para concluir o mandato de Renan Filho e fazê-lo candidato à reeleição ao governo.

Uma “descoberta” do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor (MDB), aceita pelo grupo ocupante do Palácio República dos Palmares.

A articulação tanto deu certo que Paulo Dantas foi eleito governador tampão e, reeleito em 30 de outubro, se prepara para iniciar em janeiro um mandato inteiro, de quatro anos.

Sua única experiência de executivo foi ter sido duas vezes prefeito de Batalha.

Em exatos seis meses, Dantas deixou o chamado baixo clero do poder legislativo para ser, pelo voto, a principal figura do poder executivo de Alagoas.

 

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