Flávio Gomes de Barros
O caminho do deputado federal Paulão (PT/AL) para consolidar uma candidatura a senador no próximo ano ficou bem mais estreito, a partir de alguns episódios:
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- a perda do controle do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, agora presidido pelo deputado estadual Ronaldo Medeiros;
- o fim da sua participação no governo do Estado, com a exoneração dos secretários Gino César (Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e Maria José Silva (Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos);
- os substitutos, Judson Cabral e Marcelo Nascimento, respectivamente, foram indicações justamente de Ronaldo Medeiros, fazendo valer a velha máxima de "rei morto, rei posto";
- a disputa pelas duas vagas de senador em 2026 tem dois concorrentes pesados - sensdor Renan Calheiros (MDB/AL) e deputado federal Arthur Lira (PP/AL) e pode ter outros nomes competitivos, a exemplo do deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil/AL) e do ex-deputado estadual Davi Davino Filho.
Paulão tem dito e repetido que não pretende mais concorrer à reeleição para a Câmara dos Deputados e que está mesmo disposto a brigar por vaga no Senado.
Nas atuais circunstâncias, resta-lhe uma dentre duas opções:
- desistir da política;
- insistir em concorrer ao Senado contando exclusivamente com o apoio do presidente Lula, de quem é bastante próximo por conta da sua longa trajetória de militância no PT, partido que lhe proporcionou mandatos de vereador, deputado estadual e deputado federal.
Em suma, Paulão vai precisar definir a melhor alternativa para uma saída honrosa da encruzilhada política em que se encontra.
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