A intolerância política de “nós contra eles” se acentua na atual campanha

Publicado em 10/10/2022, às 14h45

Redação

A intolerância política está atingindo seu ponto máximo na atual campanha eleitoral.

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Há vários casos já registrados não apenas de discussões e brigas, mas de homicídios praticados por partidários de Jair Bolsonaro (PL) contra eleitores de Lula (PL) e também de partidários de Lula contra eleitores de Bolsonaro.

Não bastassem os assassinatos oficialmente notificados por motivação política, há também as ameaças manifestadas através das redes sociais.

No Distrito Federal, a polícia está investigando um internauta de esquerda que, através do Twitter, defendeu a morte de Damares Alves, senadora eleita pelo Republicanos-DF e ex-ministra dos Direitos Humanos.

A pessoa é identificada apenas como Raphael ou @raphaelzz e diz na hastag “#ExecutemDamares”:

“Vamos atentar contra a vida dessa mulher! Empalar ela em praça pública, ela precisa sofrer a dor da morte.”

Diz ele ainda em sua mensagem: “Eu apoio que todos os eleitores do Bolsonaro e seus filhos pequenos sejam executados, precisamos purificar a raça brasileira.”

A Polícia Civil do Distrito Federal tem o perfil do criminoso: @raphaelzz twitter.com/raphaelzz/status/.1576709876516294656?s=20&t=ElfXrfK.

Após o registro da ocorrência, o perfil foi excluído por ele das redes sociais.

Como na campanha de 2018 Jair Bolsonaro foi esfaqueado em plena campanha, é preciso muita cautela por parte, principalmente, dos candidatos a presidente, contra os radicais extremistas.

Pelo jeito, o radicalismo implantado desde o famoso “nós contra eles” está sendo seguido ao pé da letra.

Ainda bem que até agora em Alagoas a intolerância não chegou ainda às vias de fato.

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