Redação
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é uma rara exceção dentre os políticos brasileiros de destaque atualmente: disse, em entrevista no Rio Grande do Sul, que o Governo Lula facilitou os atos de vandalismo contra os prédios dos Três Poderes, no dia 8 de Janeiro, para “se fazer de vítima”.
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Infringiu com isso as regras impostas pelo “politicamente correto”, se expôs ao patrulhamento ideológico que campeia no país, contudo externou o seu convencimento sobre a questão.
Não deixou, porém, de condenar o erro dos manifestantes e propôs investigações para evitar generalizações:
“Me parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposital, do Governo Federal que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse de vítima. É uma suposição. Mas as investigações vão apontar se foi isso.”
E acrescentou o governador mineiro:
“Você confundir um cidadão de bem com um depredador é erro gravíssimo. Que se puna essas pessoas que fizeram o vandalismo. Agora, estender isso a esses que estão se manifestando de forma ordeira, é uma situação muito distinta.”
Sobre o afastamento do Governador do DF, Ibaneis Rocha, por três meses, ousou criticar a decisão de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal: “prematura, desnecessária e injusta”.
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