Abusador é condenado por primeiro caso na Paulista

Publicado em 05/09/2017, às 16h23

Redação

Diego Ferreira de Novais, detido duas vezes na última semana sob a suspeita de cometer abusos em ônibus na região da avenida Paulista, foi condenado a dois anos de reclusão nesta segunda-feira (4). A decisão, que saiu três dias após o R7 ter revelado com exclusividade que o processo aguardava havia três meses a decisão do juiz, refere-se ao primeiro abuso atribuído a Novais na região da Paulista, ocorrido em 2013.

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A informação foi confirmada pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Nesta terça-feira (5), os autos foram remetidos para o Ministério Público para a ciência da sentença.

Em entrevista exclusiva, Karen, vítima de Diego no caso de 2013, criticou o tempo que levou para uma sentença. 

— Não desejo mal a ele, mas desejo justiça.

O caso

Em 13 de setembro de 2013, Novais foi preso em flagrante pela primeira vez sob a suspeita de praticar um crime contra a dignidade sexual na região da Paulista.

Na ocasião, ele foi acusado de, dentro de um ônibus na avenida Brigadeiro Luis Antônio, colocar a mão em partes íntimas de uma estudante. De acordo com o registro da ocorrência feito na época, o motorista chegou a fechar a porta do veículo, mas Novais conseguiu escapar, acabando contido por outros passageiros.

Menos de um mês depois, em 7 de outubro de 2013, ele virou réu pelo crime, após o juiz Angrisani Filho aceitar a denúncia do Ministério Público, entendendo que existia “prova da materialidade delitiva e indícios suficientes da autoria imputada ao denunciado”.

Ele chegou a ficar preso por três meses no CDP (Centro de Detenção Provisória) III de Pinheiros. Mas, em 17 de dezembro de 2013, o juiz Adevanir Carlos Moreira da Silveira mandou soltá-lo. Em sua decisão, o magistrado ressaltou que o suspeito seria posto em liberdade “sem a imposição de qualquer medida cautelar”. Ele também dispensou a prestação de fiança, pois não via “capacidade econômica” no réu.

Embora essa tenha sido a primeira acusação de abuso na região da Paulista contra Novais, ele já respondia por outros sete casos de crimes sexuais ocorridos em áreas diferentes da cidade — seis deles, em transporte público.

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