Academia chinesa é acusada de adotar órfãos para lutas de MMA

Publicado em 31/08/2017, às 23h32

Redação

Autoridades da China estão investigando uma academia de Chedgu, na província de Sichuan por abuso infantil. Crianças estariam sendo adotadas e colocadas para lutar entre si sem nenhum tipo de proteção em combates com ingressos vendidos. O lucro obtido ficaria todo com a Enbo MMA Club e não seria repassado aos órfãos. Se algum deles não mostrar talento ou se recusar a lutar, pode até ser devolvido. A informação foi trazida à luz por conta de um documentário produzido pela Pear Media.

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Um dos vídeos mostra dois garotos de 12 anos lutando em um cage e um deles sendo coroado campeão. Pouco depois, a imagem corta para um treinador alinhando adolescentes na academia e lhes dizendo que eles não têm bom ritmo de luta. Depois, um dos pequenos atletas diz que seu principal ídolo é o campeão peso leve do UFC, Conor McGregor.

De acordo com o jornal local “South China Morning Post”, o fundador da academia diz que o objetivo apenas é tirar as crianças do crime. Estima-se que na China há 60 milhões de órfãos. Enbo, que dá o nome à academia, é ex-policial e fundou o clube em 2001. Ele adota as crianças legalmente e teria tentado provar isso à polícia chinesa.

Uma autoridade de educação da província declarou que o Enbo MMA Club explora as crianças comercialmente e os obriga a lutar, além de cobrar ingressos e não repassar adequadamente os lucros vindos das lutas.

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