Acadêmicos do Tatuapé é a vencedora do Carnaval de São Paulo

Publicado em 13/02/2018, às 17h52

Redação

A Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval paulistano, com nota máxima em todos os quesitos. A Mocidade Alegre ficou com o vice-campeonato. A escola não conseguiu patrocínio e apostou no reaproveitamento de penas, pedras e outros materiais para poupar cerca de R$ 800 mil este ano.

LEIA TAMBÉM

De acordo com Eduardo dos Santos, o presidente da escola, mais de 90% das fantasias são recuperadas depois do carnaval. Para explicar o espírito por trás da ação, em entrevista à colunista do Estado, Sonia Racy, ele citou um samba-enredo da Salgueiro de 1986: “Tem que se tirar da cabeça aquilo que não se tem no bolso!”

A bicampeã levou carros colossais e deixou o sambódromo, na madrugada do sábado, já como forte candidata ao título. Ainda arriscou uma batida reggae, estilo musical que nasceu na Jamaica e é muito ouvido no Maranhão, tema do seu enredo. Já o carnavalesco Wagner Santos, que estreou na Tatuapé com vitória, desenvolveu um tema que conhece bem, já que é maranhense. 

Acadêmicos do Tatuapé é a vencedora do Carnaval de São Paulo
Acadêmicos do Tatuapé é a vencedora do Carnaval de São Paulo
Acadêmicos do Tatuapé é a vencedora do Carnaval de São Paulo
Acadêmicos do Tatuapé é a vencedora do Carnaval de São Paulo
Acadêmicos do Tatuapé é a vencedora do Carnaval de São Paulo
Acadêmicos do Tatuapé é a vencedora do Carnaval de São Paulo

As escolas Unidos do Peruche e Independente Tricolor foram rebaixadas para o Grupo de Acesso.

Desfile. Em seu desfile no sábado, 10, a escola da zona leste de São Paulo levou carros colossais e fantasias ricas em detalhes para a avenida. Já ao fim do desfile, já era apontada como forte candidata ao bicampeonato.

A vice-campeã Mocidade Alegre fez uma homenagem à cantora Alcione, de 70 anos, com um enredo marcado pelo clássico "Não deixa o samba morrer", gravado pela Marrom em 1975. Até a apuração da última categoria de notas, a escola ficou com o mesmo número de pontos das escolas Mocidade Alegre, Mancha verde, e Tom Maior. O resultado foi decidido por critérios de desempate.

No desfile da Mocidade, foi Alcione quem puxou seu próprio samba no começo do desfile ao lado dos intérpretes Tiganá e Ito Melodia, ainda no chão do Anhembi, e depois subiu no último carro da escola para ser homenageada como o enredo "A voz marrom que não deixa o samba morrer". O investimento em grandes alegorias já apareceu no abre-alas da escola, formado por três carros que ressaltaram as belezas naturais do Estado do Nordeste e a influência dos franceses, que fundaram a capital São Luís no século XVII.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Escolas de samba vão às ruas da Ponta Verde na primeira noite de desfiles em Maceió Operação Lei Seca registra redução de 25% nas situações de alcoolemia durante o Carnaval Operação Carnaval: Alagoas registra redução de 10% no número de feridos em acidentes nas BRs Beija-Flor é a campeã do Carnaval RJ 2025; veja classificações