Acompanhante de luxo conta segredos da profissão e explica por que Natal rende mais

Lilith Lodge é uma acompanhante de luxo australiana que tem obtido um certo sucesso nas redes sociais: só o seu perfil no TikTok tem mais de cem mil seguidores. Na profissão há cerca de três anos, ela contou como têm sido a experiência.

A jovem de Brisbane (Austrália) relatou ao "Daily Star" que passa por pelo menos duas situações de “perigo” por ano:

"Mas quando eu era mais nova e trabalhava em bordéis era bem mais frequente."

Ela diz que a pior época foi o começo, não pela prática sexual, mas por que ela acredita que homens busquem mulheres que acabaram de entrar na profissão para se aproveitarem da inexperiência:

"Você pega o pior do pior quando começa, você tem que aprender as ‘red flags’, se vai ser difícil ou não, tudo pelo telefone."

Os mais educados são os casados, por que, segundo Lilith, eles têm medo de que ela conte as respectivas esposas sobre as escapadas sexuais:

"Eles são respeitosos e educados, são sempre eles que perguntam o que pode ou não pode fazer por conta do medo de ser pego."

Feliz fim de ano

Em entrevista ao "Daily Mail", Lilith disse que a época de fim de ano é a mais lucrativa. É quando os clientes conseguem arranjar mais desculpas para "darem perdido" nas esposas e nas namoradas.

"Eles saem por duas horas e meia, mas uma hora eles passam comigo", garantiu.

Lucrando quase US$10 mil (cerca de R$ 55 mil) por semana na época do Natal, ela também conta que muitos clientes deixam valores "gordos" na caixinha, como um que, ano passado, deu uma gorjeta de US$ 8 mil (R$ 44 mil), muito acima do valor do serviço sexual.

Presentes também são comuns nessa época: carteiras de marcas de luxo e relógios avaliados em US$ 5 mil (R$ 27 mil) são alguns dos "agrados" que ela recebeu só este ano.

Pedidos inusitados

Lilith tem seus limites, mas, ao “Daily Star”, ela contou sobre como funciona a dinâmica quando um cliente pergunta sobre um fetiche mais inusitado. Como ela já tem certa segurança financeira, consegue recusar ofertas significativas por desejos que não quer realizar.

No entanto, isso não quer dizer que ela seja contra:

"Eu gosto de alguns fetiches, é bem excitante fazer algo diferente. Eu diria que um dos mais inusitados foi um cliente que gostava quando eu soltava pum nele. É uma coisa de dominação."