Acusado de matar instrutor de dança para roubar é condenado a mais de 22 anos de prisão

Publicado em 03/07/2025, às 15h55
Rubinho teve o corpo encontrado no dia 14 de maio dentro de casa - Arquivo pessoal

Ascom TJAL

O réu João Vítor dos Santos Rodrigues foi condenado a 22 anos e 6 meses de prisão por matar o companheiro Rubens Augusto dos Santos e roubar seus pertences. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (2), pelo juiz Carlos Henrique Pita Duarte, da 3ª Vara Criminal da Capital.

LEIA TAMBÉM

De acordo com o processo, o crime ocorreu no final de maio de 2025 e João Vítor teria agido de forma premeditada, se aproveitando da relação íntima com a vítima.

O juiz Carlos Henrique destacou a frieza, crueldade e ousadia do réu, que teria fingido estar interessado em se relacionar sexualmente com a vítima.

“É alta a reprovabilidade da conduta, sendo praticado o crime de modo voluntário, consciente e livre, portanto, com dolo, sendo reprovável sua conduta e extremamente nefasta ao meio social", disse o magistrado.

A vítima, Rubens Augusto, era instrutor de dança e recreador, e havia celebrado aniversário recentemente. Amigos e familiares notaram seu desaparecimento após o último encontro com o acusado.

Ao aplicar a pena, o juiz determinou que fosse cumprida inicialmente em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, devido à gravidade do crime e ao risco de fuga.

João Vítor também foi condenado ao pagamento de multa no valor de 40 dias-multa, que será revertida para o Fundo Penitenciário.

O caso

No dia do crime, segundo registros das câmeras de segurança e provas testemunhais, réu e vítima passaram o dia juntos, foram à praia e a um restaurante. De noite, seguiram para a casa de Rubens, onde foi assassinado a golpes de um instrumento contundente.

Após o crime, João voltou ao local e levou objetos de valor, como celulares, caixas de som e cartões bancários da vítima. O réu teria utilizado os cartões e o dinheiro para fazer compras, uma tatuagem e tratamento dentário. Ele foi preso no local do trabalho, no bairro da Ponta Verde, no dia 28 de maio. 

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Justiça torna Bruno Henrique, do Flamengo, réu por estelionato Réu é condenado a 20 anos de prisão por tentar matar companheira com facada pelas costas STF tem maioria para condenar ex-cúpula da PM-DF acusada de omissão no 8/1 Moraes nega pedido de Carlos para passar aniversário com Bolsonaro