Acusados de esquartejar zelador são condenados a 35 e 23 anos de cadeia

Publicado em 04/10/2017, às 20h43

Redação

Após três dias de julgamento, o casal Eduardo Tadeu Pinto Martins e Ieda Cristina Martins, acusados de matar e esquartejar o zelador Jezi Lopes de Souza em 2014, foram condenados nesta quarta-feira (4), respectivamente, a 35 anos e 4 meses e a 23 anos e 4 meses anos de reclusão, em regime inicial fechado.

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A morte do zelador aconteceu no fim de maio de 2014. Depois de ficar desaparecido por três dias, o corpo do zelador foi encontrado esquartejado e com sinais de queimadura na casa do pai de Martins, na Praia Grande, no litoral sul paulista em 2 de junho. No mesmo dia, o casal teve prisão temporária decretada.

O zelador trabalhava em um edifício, na Rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. Lá, foi visto pela última vez entregando correspondência - momento filmado pelo sistema de monitoramento do prédio. Para as investigações, ele foi morto por asfixia.

Segundo testemunhas, o casal tinha histórico de desentendimentos com Souza. Para a acusação, uma briga na garagem do prédio teria motivado o crime.

À Polícia Civil, o publicitário chegou a confessar ter brigado com o zelador, mas afirmou que a morte foi acidental. Segundo a versão de Martins, Souza teria batido a cabeça no batente da porta.

De acordo com os investigadores, o publicitário usou um serrote para cortar a vítima e tentou queimar as vísceras do zelador. Segundo a acusação, Ieda teria tentado encobrir o crime e ocultar o corpo, ajudando o marido a pôr a mala, onde estava a vítima, em um carro. Os dois negam as acusações.

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