Ascom PC-AL
Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido por suspeita de atos infracionais análogos aos crimes de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil em redes sociais, cometidos contra a própria prima de 6 anos. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão domiciliar. A apreensão aconteceu nesta quinta-feira, 9, em Arapiraca, Agreste de Alagoas.
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O mandado de busca e apreensão foi cumprido pela Delegacia de Combate aos Crimes contra Criança e Adolescente (DCCCA), da Polícia Civil.
Na ocasião, foram apreendidos celular e peças de roupa dele e da prima, que aparentemente foram usadas nos vídeos. Todo material apreendido será submetido a exame pericial.
Durante as buscas, os policias conseguiram acessar o celular usado pelo adolescente, diligência que permitiu a apreensão em flagrante do adolescente em razão da prática dos atos infracionais equivalentes aos crimes de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, que contenha fotografia, vídeo ou outra forma de registro cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
A operação também contou com o apoio da Polícia Federal, com informações imprescindíveis que auxiliaram nas investigações, e da Polícia Cientifica de Alagoas (POCAL).
Crianças resgatadas
A Polícia Civil também resgatou crianças em condições precárias em um barraco localizado próximo à residência do investigado e foi constatado que a mãe vivia com os dois filhos em um espaço sem higiene e sem conforto mínimo.
Após a constatação, as crianças foram levadas à Central de Flagrantes, e o pai informou não ter condições de cuidar dos filhos, mas indicou a avó materna como responsável.
O Conselho Tutelar ficou encarregado de averiguar a situação, garantindo que os menores permaneçam em um ambiente seguro e protegido.
A ação que foi comandada pelas delegadas Talita Aquino e Maíra Balby, titular e adjunta da DCCCA, faz parte da Operação Vozes Caladas, que visa combater o compartilhamento e a produção de material de abuso infantil em redes sociais, plataformas de vídeo e aplicativos de troca de mensagens, como também identificar e desarticular redes criminosas envolvidas em exploração sexual infantojuvenil online.
A PCAL alerta aos pais e responsáveis legais a respeito do risco que o “abandono digital” pode causar. É necessário que haja vigilância e monitoramento constante do que as crianças e adolescentes estão acessando, com quem estão conversando e os tipos de redes sociais usadas, pois estão sujeitas a todo tipo de perigo existente no mundo virtual.
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