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A apresentadora Adriane Galisteu, de 52 anos, revelou que seu marido, Alexandre Iodice, de 53, foi um dos maiores incentivadores para que ela lançasse a série documental Meu Ayrton (HBO Max), na qual resgata seu intenso romance com Ayrton Senna (1960–1994) e o julgamento que sofreu na época por parte da família e da sociedade.
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“Não dá para falar dessa série sem falar do Alê [marido], ele foi muito importante [no processo], muito parceiro nesse momento, porque ele me ajudou muito a construir essa história e me deu muita força para que eu contasse, sabe?”, iniciou Adriane Galisteu.
“Então, eu sei que isso é difícil, muita gente pergunta: ‘Mas e seu marido, como fica nessa história?’. Ele foi a parte mais importante de todas para que esse documentário, o Meu Ayrton, existisse”, completou.
‘Quase desisti no processo’
A apresentadora também revelou que, por mais que tivesse um contrato assinado com a HBO Max, quase desistiu do projeto no meio das gravações. Segundo ela, o romance com o piloto de Fórmula 1 era algo que já tinha como “resolvido”, e mexer nessas emoções novamente causou muito estresse emocional, o que pode ser visto na série.
“Olha, não foi fácil. Eu dei trabalho. Eu sou tão profissional, gosto tanto da vida que levo, das coisas que faço, mas dei trabalho para fazer, porque é uma história doída, apesar de ter muito orgulho dela e carregar essa história como um escudo, não como um fardo. Eu tinha guardado tudo bem nas gavetas, já estava tudo muito organizado na minha cabeça e não queria mais mexer nessa história”, detalhou.
“Sabe quando já está meio que tudo certo na sua cabeça e vai ser assim? Então, de repente, ter de mexer… Eu achei que fosse mais fácil, mas, quando cheguei... De fato, me deparei com os lugares, com as pessoas… Foi difícil. Eu queria desistir na metade”, completou.
Segundo ela, o diálogo aberto com o diretor do projeto ajudou a continuar o trabalho. “João Weiner [diretor] é muito sensível. Eu pedi muito que o documentário não fosse jornalístico, porque acho que essa história, apesar de dura e doída, tem uma sensibilidade e uma coisa bacana, que eu queria muito passar para as pessoas. E acho que ele foi muito feliz. Coloquei tudo no colo dele, porque o olhar do diretor é tão importante quanto a luz, a trilha. Então, acho que ele foi muito feliz.”
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