Redação
Voltamos a abordar a dificuldade de mobilidade urbana, em Maceió, especialmente na parte baixa da cidade.
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A Prefeitura teve uma feliz iniciativa ao estabelecer consulta pública para que a comunidade se manifeste a respeito da sua proposta de abrir ao tráfego de veículos as ruas sem saída que circundam o Corredor Vera Arruda, no Stella Maris.
O problema é que aquela área se transformou no maior equipamento destinado ao lazer e a atividades culturais na cidade, provocando imediata reação de moradores.
Aquela região do Stella Maris é um dos poucos loteamentos planejados para ser exatamente como é: destinado a proporcionar sossego aos que investiram num imóvel residencial ali.
A questão se tornou um problema a mais para a SMTT resolver, além dos inúmeros gargalos criados pelo próprio órgão, por ação ou omissão, em várias partes de Maceió.
Só para lembrar: os caminhões de coleta de lixo continuam a circular pelas vias estreitas de Ponta Verde entre 17 e 19 horas, um dos períodos do dia de maio movimentação de veículos; caminhões, inclusive carretas, transitam livremente nas Avenidas Antônio Gouveia, Sílvio Viana e Álvaro Otacílio, apesar de a prefeitura ter anunciado que iria proibir; carros estacionam constantemente em locais proibidos sem serem importunados por agentes de trânsito.
Há outras situações irritantes para os motoristas, embora aparentemente sem importância, na parte baixa e em outras áreas da cidade, e a SMTT igualmente faz ouvidos de mercador para as reclamações.
O certo é que se a mobilidade urbana na parte baixa da cidade – de Jaraguá a Jacarecica – já é ruim, a tendência é piorar em médio prazo com o grande número de edifícios em construção.
Para piorar, o transporte coletivo continua precário em termos de qualidade e de quantidade.
Hoje em dia está difícil se fazer uma visita a alguém naquela região, pela dificuldade de locomoção e de estacionar, a não ser que se pegue carona ou se utilize táxi ou uber.
Dá para imaginar daqui a alguns anos…
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