Redação
Dois alagoanos foram presos pela Polícia Federal em Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas, suspeitos de integrar um grupo chamado de “Novo Cangaço”, que agia no interior dos estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba.
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Henrique Rocha da Cruz e Felipe de Oliveira Araújo moravam no bairro de Eldorado e Bairro Novo, da cidade de Delmiro. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Federal, Felipe de Oliveira Araújo havia sido preso no dia 9 de junho deste ano, na Paraíba. O grupo também tinha integrantes na cidade baiana de Paulo Afonso, que faz divisa com Delmiro Gouveia.
Além dos alagoanos, foram presos na operação: Josiel de Almeida, recolhido no Presídio de Paulo Afonso/BA; Denilson da Silva Antunes, recolhido na Penitenciária de Petrolina/PE; Cleiton Pereira da Silva, recolhido ao Presídio de Salgueiro/PE; José Salviano Arcoverde Neto, recolhido a Presídio de Arcoverde/PE; Edilzo Vicente da Silva, recolhido ao Presídio de Patos/PB; Alessandro P. Dos S. M. Cornélio, recolhido ao Presídio de Limoeiro/PE.
Os presos Nadelson Wisard dos Santos, Henrique Rocha da Cruz, Gedenildo Romão da Silva e Francisco Renato Pereira Júnior foram encaminhados ao Presídio de Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará.
Francisco Renato Pereira Júnior, também conhecido como Junior Sedrim, 38, é policial civil da Paraíba e vereador da cidade de Jardim, no Ceará. Ele é apontado pela polícia como a pessoa que cedeu uma granja para reunião da quadrilha, momentos antes do assalto em Missão Velha, no Ceará, em fevereiro deste ano.
Entre os presos, também está um comerciante da cidade de Petrolina/PE que atuava no ramo de consórcios e vigilância eletrônica e é acusado de alugar armas (fuzis) para a organização, além de ter forjado o roubo de veículo de sua propriedade que seria utilizado em assaltos.
Dois dos líderes do grupo foram mortos em confrontos com a Polícia Militar de Pernambuco no início deste ano. Outros membros haviam sido presos em ações anteriores, estando oito deles já recolhidos em presídios de Pernambuco, Ceará e da Bahia.
Todos os envolvidos vão responder por crimes de assalto e organização criminosa. As diligências deverão prosseguir no sentido de prender cinco integrantes que ainda não foram localizados.
Durante as investigações, a Polícia Federal contou com apoio das Polícias Militares dos Estado de Alagoas, Pernambuco e Bahia, que identificou os integrantes do bando. O grupo é apontado como autor de pelo menos nove assaltos.
De acordo com a polícia, durante os roubos a quadrilha mantinha os efetivos policiais sob fogo intenso e bloqueava estradas com grampos, enquanto outros membros instalavam explosivos e recolhiam o dinheiro após a abertura dos caixas eletrônicos.
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