Alfredo Gaspar sugere a exportação de líderes criminosos para outros países

Publicado em 15/03/2023, às 07h00 - Atualizado às 08h00

Redação

Em novo  pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados,  Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) reafirmou sua postura como Promotor de Justiça e Secretário de Segurança em Alagoas, voltando a ser contundente no propósito de combater o crime organizado e cobrar punição rigorosa para os infratores.

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Desta feita, o parlamentar alagoano se referiu ao Projeto de Lei apresentado por ele no qual propõe aumento do tempo de encarceramento para assassinos de agentes públicos no exercício da função ou em decorrência dela.

A motivação de Alfredo Gaspar foi o registro dos 20 anos do assassinato do juiz-corregedor Antônio José Machado Dias, numa ação ousada do PCC – Primeiro Comando da Capital.

Seu projeto sugere que para haver progressão de regime nesses casos o criminoso deve ter cumprido 80% da pena que lhe for aplicada, incluindo-se nessa hipótese “o assassinato de cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos até terceiro grau de agentes públicos, desde que a relação seja a motivação do crime”.

“Chega de facção criminosa, chega de impunidade, chega de tibiez. Está na hora do Brasil enfrentar o crime organizado de forma altiva, tombando quantos bandidos forem necessários, mas trazendo paz ao povo brasileiro”, disse o deputado.

Alfredo Gaspar chegou a defender a exportação, para presídios em outros países, das lideranças de facções criminosas como o PCC:

“Se a bala não resolver, porque a Constituição não permite, que permitisse pelo menos que esses líderes criminosos fossem exportados para as prisões americanas. O Brasil não pode permanecer nessa mácula, que transforma a Segurança Pública em uma verdadeira tragédia”.

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