Um drama que continua: AMA debate hoje a paralisação da Operação Pipa

Um dos temas a serem discutidos nesta segunda-feira pela manhã, em reunião da Associação dos Municípios dos Alagoanos, é a situação dos habitantes de 38 municípios do Semiárido de Alagoas que estão há quatro meses sem abastecimento de água por meio de carros-pipa.

A paralisação da Operação Pipa, que era realizada pelo Exército sem custo para os beneficiados, aconteceu há cerca de quatro meses, ainda no governo de Jair Bolsonaro, e continua sem solução no governo do presidente Lula.

O presidente da AMA, prefeito Hugo Wanderley, de Cacimbinhas, convidou para esse encontro, agendado para as 10 horas, a bancada federal de Alagoas no Congresso Nacional, além de prefeitos dos municípios afetados e representantes dos respectivos órgãos de Defesa Civil, bem como dirigentes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

Existem 150 mil pessoas prejudicadas com a suspensão da Operação Pipa nos municípios de Água Branca, Arapiraca, Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Coité do Nóia, Craíbas, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Girau do Ponciano, Igaci, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Major Isidoro, Maravilha, Mata Grande, Minador do Negrão, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Olho d’Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Pariconha, Piranhas, Poço das Trincheiras, Quebrangulo, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Senador Rui Palmeira, Traipu.