Após 13 anos, morte de ativista norte-americana no Pará ainda não foi solucionada

Publicado em 20/03/2018, às 17h30

Redação

A morte da ativista norte-americana Dorothy Stang completa 13 anos e continua cheia de mistérios. Aos 73 anos, Dorothy defendia o desenvolvimento sustentável e dedicava sua vida aos trabalhadores rurais da região. Ela foi assassinada a tiros no município de Anapu, no Pará. Em uma reportagem exclusiva, a produção do Câmera Record entrevistou Rayfran das Neves Sales, de 41 anos, responsável pela execução da ativista.

LEIA TAMBÉM

Em uma conversa com a repórter Ana Paula Mello, Rayfran afirmou ter respostas para perguntas que o Brasil e o mundo sempre quiseram fazer a ele. De acordo com o juiz, que o condenou a 25 anos de prisão, Rayfran deu um tiro na região abdominal de Dorothy, um na nuca e mais quatro nas costas.

Para a justiça local, Dorothy foi vítima de um consórcio. Apesar de Rayfran ter sido o responsável pelo ataque, outras pessoas estavam envolvidas no planejamento e execução da missionária. Rayfran, no entanto, diz que agiu sozinho e já deu várias versões diferentes sobre o crime. Na websérie, o irmão de Dorothy também dá sua visão sobre o crime.

Porém, de acordo com dados do Greenpeace as mortes no campo continuam crescendo, mesmo após o assassinato do Dorothy. Em 2017, 65 mortes no campo foram notificadas, sendo 21 apenas no sul do Pará.

A entrevista de Rayfran e do irmão do Dorothy estão nos episódios da websérie do Câmera Record desta semana, que é dividida em quatro partes e se encerra com o programa que vai ao ar na TV nesta quinta (22), às 22h30.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Caldo e sopas atraem amantes da culinária em Chã de Bebedouro; TV Pajuçara conferiu de perto Filmes e universos que podem chegar na Netflix após compra da Warner Netflix compra Warner por U$ 82,7 bilhões Tamires é eliminada na 11ª Roça de "A Fazenda" e reage: "Que surpresa"