Após crise de soluço, Bolsonaro recebe atendimento médico por telefone

Publicado em 28/11/2025, às 09h14
- Ton Molina/STF

CNN Brasil

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Brasília, recebeu na tarde desta quinta-feira (27) atendimento médico por telefone após uma nova crise de refluxo e soluços.

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À CNN Brasil, o cardiologista Leandro Echenique disse que, após conversar com o ex-presidente, fez ajustes nas doses dos medicamentos para conter a crise.

"Resolvi por telefone as condutas. Aumentei as doses do refluxo e soluço. Fiz os ajustes. Se não melhorar, provavelmente vou a Brasília vê-lo pessoalmente", disse Echenique à CNN Brasil.

Todos os médicos que acompanham o tratamento de saúde de Bolsonaro têm visitas autorizadas previamente pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Mais cedo, dois dos filhos do ex-presidente relataram nas redes sociais que médicos haviam sido acionados após uma crise de soluços mais acentuada, que teria começado ainda na madrugada.

A primeira publicação foi do vereador de Balneário Camboriú (SC), Jair Renan Bolsonaro (PL). Ele disse que o pai relatou que não consegue mais dormir durante a noite devido às crises. "As providências para a melhora desse quadro estão sendo tomadas pela equipe médica", completou.

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), o filho "02", também relatou que o ex-chefe do Executivo teve uma crise mais acentuada de soluços.

"Acabo de receber a informação de que meu pai acaba de ter mais uma crise acentuada que já vinha se arrastando. Os médicos foram acionados nesta tarde (27) diante da persistência de soluços e refluxos que começaram durante a noite e continuaram ao longo do dia. Ele não vai sobreviver frente a essa injustiça. O sistema está assassinando de forma rápida e brutal o meu pai… o que fazer, Meu Deus?", escreveu Carlos.

Echenique acompanha Bolsonaro desde 2018, quando o então candidato sofreu uma facada. O cardiologista e o cirurgião-geral Cláudio Birolini, que assumiu o tratamento do ex-presidente em abril deste ano, estiveram na superintendência da PF visitando Bolsonaro no último domingo (23), um dia após a prisão preventiva.

Após a visita, os médicos divulgaram um boletim afirmando que o ex-presidente "encontra-se estável do ponto de vista clínico", mas relataram que, na noite de sexta-feira (21), ele apresentou quadro de confusão mental e alucinações, possivelmente induzidos pelo uso do medicamento Pregabalina.

A equipe médica relatou que não teve conhecimento nem consentiu o uso do remédio, que foi receitado por outra profissional para otimizar o tratamento.

Durante a audiência de custódia, Bolsonaro explicou que teve uma “certa paranoia” entre sexta e sábado (22). Em sua fala, alegou que esses fatores o levaram, por volta da meia-noite, a mexer na tornozeleira com um ferro de solda, porque tem curso de operação desse tipo de equipamento.

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