Redação
Diante da omissão da Ordem dos Advogados do Brasil e de entidades ditas de “direitos humanos”, o Instituto Nacional de Advocacia (INAD) oficiou, ao Conselho Federal da OAB e ao Ministério dos Direitos Humanos, questionando ilegalidades na detenção de 1,2 mil pessoas num ginásio de esportes da Academia de Polícia, em Brasília, todas acusadas de atos de vandalismo contra as sede dos Três Poderes, domingo passado.
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“Acreditamos ser mais importante chamar a atenção para a gritante violação dos direitos humanos durante este cárcere, considerando o surgimento de notícias de que os manifestantes presos estão sem comida, água e ambiente adequado para dormirem, tendo todos eles sido amontoados num dos prédios da Polícia Federal que não possui estrutura para o acolhimento de tantas pessoas. Pior, inexplicavelmente até crianças foram criminosamente detidas, fato esse que gerará um trauma sem precedentes na vida desses jovens,” alegou o INAD.
No início da tarde de hoje a Polícia Federal liberou cerca de 600 pessoas, incluindo idosos, crianças e portadores de problemas de saúde que estavam detidas no ginásio de esportes.
O Instituto Nacional de Advocacia excetuou:
“Esclareça-se que não se questiona aqui a prisão daqueles que foram flagrados no local do fato delituoso depredando patrimônio público ou privado durante os protestos do último domingo, mas sim questionamos a ilegalidade da prisão de mais de mil pessoas, entre elas crianças e idosos, um dia após o fato crime sem a existência de qualquer prova da participação dos mesmos nos atos de vandalismo.”
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