Após rompimento de barragem, Instituto Inhotim é esvaziado em MG

Publicado em 25/01/2019, às 17h02
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Folhapress

Sede de um dos principais acervos de arte contemporânea do país, o Instituto Inhotim foi evacuado após o rompimento da barragem na cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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Em uma rede social, o instituto -cuja sede fica em Brumadinho- informou que, por questões de segurança, está retirando só funcionários do local.

"Aguardamos informações oficiais sobre o rompimento da barragem em Brumadinho. Por questão de segurança, estamos esvaziando o instituto".

O Instituto afirmou que não abrirá no fim de semana. "Em solidariedade ao município e a todos os atingidos, o Inhotim não abrirá neste sábado e domingo (26 e 27/01/2019). Aguardamos mais informações para definir a data de reabertura."

Por meio de nota, o Ministério do Turismo também se pronunciou e disse que "lamenta profundamente" o rompimento das barragens e "se solidariza com a comunidade afetada". A pasta afirmou que, neste momento, a maior preocupação deve ser com as vítimas.

"Além de todos os danos ambientais, o rompimento afeta o Instituto Inhotim, maior centro de arte ao ar livre da América Latina e importante atrativo turístico do Brasil. Desde já, o Ministério do Turismo se coloca à disposição para trabalhar em parceria com outros órgãos do governo no amparo às famílias e na recuperação da região para minimizar o impacto da catástrofe e, por meio do turismo, ajudar a comunidade a superar o trauma e retomar a vida", afirmou.

ROMPIMENTO

Uma barragem da mineradora Vale se rompeu na manhã desta sexta-feira (25) em Brumadinho. O rompimento foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que enviou equipes para o local. A Defesa Civil também foi acionada.

Segundo a empresária mineira Natália Farina, 30, a região atingida tem em torno de 1.000 moradores. Ela, que estava trabalhando no centro de Brumadinho no momento do incidente, disse que não houve alerta antes do rompimento, e que a lama continua descendo, enquanto a população busca abrigo em partes altas da cidade.

O rompimento foi na região do córrego do Feijão, na altura do km 50 da rodovia MG-040.
Ainda não há informações sobre a dimensão do acidente, nem sobre mortos e feridos. Fotos enviadas por moradores da região aos Bombeiros mostram uma grande quantidade de lama atingindo casas.

Em nota, a Vale afirmou que o rompimento de uma barragem na Mina Feijão na manhã desta sexta-feira fez com que os rejeitos atingissem a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco.

A Vale também informou que acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens.

De acordo com a site da companhia, a Barragem VI - córrego do Feijão foi construída em 1991.
Segundo o governo de Minas Gerais, uma força-tarefa do estado já está no local do rompimento, para acompanhar e tomar as primeiras medidas.

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