Após um ano, sobreviventes e familiares tentam entender o que aconteceu com a Chape

Publicado em 25/11/2017, às 22h25

Redação

No dia 28 de novembro, o Brasil vivia a expectativa de ver a simpática Chapecoense na decisão da Copa Sul-Americana, feito histórico e inédito para a modesta equipe de Santa Catarina. Nas primeiras horas do dia 29, quando o avião da empresa LaMia com o time de Chapecó sofreu uma pane seca nos arredores de Medellín, local da partida, a trajetória de 77 famílias seria transformada.

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No total, foram 71 mortes que chocaram o mundo. Astros do esporte divulgaram mensagens de luto. Diversas foram as homenagens e a ajuda ao clube e às famílias das vítimas. Mas as marcas permanecem, sobretudo nas crianças.

No campo, a Chapecoense conseguiu grandes feitos para quem não tinha nem sequer um time para jogar no início da temporada. Sagrou-se campeã catarinense e se garantiu na Série A do Brasileiro. Sobreviveram os jogadores Jackson Follmann, Neto e Alan Ruschel; o jornalista Rafael Henzel; a comissária de bordo Ximena Suárez; e o mecânico Erwin Tumiri.

Follmann é comentarista da Fox Sports e estuda para se tornar dirigente. Neto e Alan Ruschel continuam suas carreiras, assim como Henzel. Ximena Suárez trabalha como modelo e recentemente tatuou um avião da LaMia como se ele estivesse chegando ao céu. Tumiri vive na Bolívia e tem participado de programas de TV no país.

Uma vítima não estava no avião: Celia Castedo. Ela era a funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia (Aasana) e detectou problemas no plano de voo, mas foi ignorada. Após o acidente, alegou ter sofrido ameaças de morte e pediu refúgio no Brasil. Vive em Corumbá, mas seu refúgio é provisório, expira em 5 de dezembro e ela teme que não seja renovado. Celia não quer voltar à Bolívia, onde é acusada de homicídio culposo.

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