Arquiteta é condenada a 67 anos de prisão por mandar matar os pais no julgamento mais longo da história do DF

Publicado em 03/10/2019, às 15h32
Reprodução -

Redação

O Tribunal do Júri condenou a arquiteta Adriana Villela a 67 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado. Ela poderá recorrer em liberdade. O julgamento durou 103 horas e foi o mais longo da história do Distrito Federal. Adriana Villela foi condenada por ter mandado matado seus pais – o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e a advogada Maria Carvalho Villela – e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva.

LEIA TAMBÉM

Conhecido como Crime da 113 Sul, em alusão à quadra de Brasília onde os pais da arquiteta moravam, o crime ocorreu em 28 de agosto de 2009. As vítimas foram mortas a facadas. O julgamento iniciado no último dia 23 estava previsto para durar cinco dias, mas acabou se arrastando por dez dias, ultrapassando as 100 horas. Só ontem, a ré foi interrogada pelo juiz por quase 7 horas.

Em agosto de 2016, a delegada responsável pelas primeiras investigações, Martha Geny Vargas Borraz, foi condenada a mais de 16 anos de prisão por falsidade ideológica, fraude processual, violação de sigilo funcional e tortura. Ela foi acusada de, durante o inquérito, plantar provas para tentar responsabilizar inocentes pelos assassinatos – no caso, Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do prédio onde o casal morava; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros Aguiar.

Na mesma época, o agente da Polícia Civil José Augusto Alves, que também participou das investigações do caso, foi condenado a três anos, um mês e dez dias de reclusão pela prática do crime de tortura.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Mulher é mordida por capivara e tem partes do corpo arrancadas Líder do PL na Câmara dos Deputados nega desvios de verbas Protótipo de carro voador produzido no Brasil faz primeiro voo Polícia prende segundo homem envolvido no roubo de obras de arte em SP