Arthur Lira articula e une PT e PL pela sua reeleição à presidência da Câmara

Publicado em 28/01/2023, às 11h02 - Atualizado às 11h03

Redação

Informações de Jussara Soares, Lauriberto Pompeu e Gabriel Sabóia, em “O Globo”:

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“Favorito na disputa pela reeleição, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou um acordo com as duas maiores bancadas – PT e PL – para a divisão de postos estratégicos na estrutura da Casa. Para que o acerto fosse possível, a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro abriu mão do comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá ser presidida por um petista. Em troca, o PL deve indicar um deputado da sigla como relator do Orçamento de 2024, de olho na possibilidade de enviar recursos para redutos de aliados em ano de eleições municipais.

O acordo deve possibilitar a reunião de todas as siglas aliadas de Lira em um único bloco, o que era a preferência do presidente da Câmara, diminuindo a margem para atritos envolvendo sua reeleição. O PT chegou a iniciar um movimento para isolar o PL de um bloco governista.

– Estamos acertando a relatoria do Orçamento, e não vamos ter a CCJ, que fica para o ano que vem. Temos que fazer esses ajustes. A Câmara faz um bloco. Se eu ficar fora desse bloco mesmo com cem deputados, o bloco tem 350 e todas as escolhas na nossa frente – declarou o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O PL, com 99 deputados, tem a preferência nas demandas de cargos por ser o partido com a maior bancada. Valdemar costurou uma mudança de rota, porém, diante do movimento do PT. A estratégia petista ainda esbarrava também no União Brasil, terceiro maior partido da Câmara, que está insatisfeito com a participação no governo Lula…”

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