Às vésperas do início do Carnaval, febre neon inspira famosas e domina comércio popular

Publicado em 25/02/2019, às 14h43
Maquiagem | Reprodução -

Folhapress

Unicórnios, flamingos e sereias de cores suaves e tons pastéis, sucesso nos últimos carnavais, continuam fazendo a cabeça dos foliões, mas, neste ano, a moda é usar roupas e acessórios de cores fortes e chamativas, em tons neon.

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Tendência na década de 1990, a paleta viva voltou a aparecer em passarelas do mundo em 2018. No Brasil, a febre neon começou no fim do ano passado, com o início do verão no hemisfério sul, e a novidade foi rapidamente absorvida pelas estrelas: a apresentadora Giovanna Ewbank usou, em dezembro, um conjunto de top e saia laranja neon na gravação de seu programa no GNT.

Já a cantora Anitta vestiu um biquíni rosa neon em algumas cenas de seu mais novo clipe, "Bola Rebola", lançado nesta semana. Às vésperas do Carnaval, a moda no estilo "caneta marca-texto" chega com tudo às lojas de comércio popular nos arredores da rua 25 de Março, na região central de São Paulo, onde é possível encontrar bodies, tops, saias, vestidos e acessórios nas cores vibrantes.

A decoradora Ana Fagundes, 47 anos, de Cuiabá (MT), aproveitou a viagem a trabalho para São Paulo para comprar fantasias para toda a família. "Comprei chapéus, óculos, colares e até chinelos", conta. O período de festas é, de fato, propício para fazer com que a "moda flúor" caia no gosto popular. É o que diz o estilista e consultor de estilo Rapha Mendonça, que veste celebridades como a atriz e cantora Cleo.

"No Carnaval, as pessoas estão com a autoestima elevada e extravasam, colocam os 'bichos' para fora. É uma data para brincar, ousar com cores e fetiches", pontua. Na hora de curtir a folia, não há regra: vale misturar cores e abusar também na maquiagem.

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Tiaras

Ano após ano, as tiaras continuam em alta na Carnaval. Na região da rua 25 de Março é possível encontrar peças prontas a partir de R$ 10, seja nas lojas ou nas mãos de vendedores ambulantes. Por ali, dominam os modelos com gírias e frases divertidas, como "oi, sumido", "plena", "segue o baile" e "Deus me livre, mas quem me dera". Populares são também as versões do arco de cabeça com temática de sereia, com conchas, búzios, estrelas do mar e pérolas, e com desenhos de frutas -a de abacaxi é a preferida das folionas, segundo os vendedores.

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Produção e venda de tiaras garante grana extra

A arquiteta Geysa Trevizani, 30 anos, vende tiaras pelo Instagram desde o começo do ano. A ideia de criar a loja na rede social (www.instagram. com/minhacarnecarnaval) veio da necessidade, já que ela estava desempregada. Em menos de um mês, a página já tinha quase 4 mil seguidores. "As pessoas começaram a me mandar temas, e eu fui fazendo", conta. Geysa vende modelos de tiara com girassol, cacto, arco-íris e o que mais os clientes quiserem. Sua tiara favorita é a de flamingo inflável, que serve também de suporte para um copo reutilizável, no topo da cabeça.

"Eu sempre gostei de Carnaval, desde criança. Eu usava fantasias feitas com a ajuda da minha avó e uma vez até ganhei um troféu pela criatividade." Paraíso das folionas, as lojas da 25 de Março também são frequentadas por quem faz adereços. É lá que a estudante Tuanny Alamino compra material para fazer as tiaras que vende na internet. "Comecei porque estava desempregada. Agora, mesmo trabalhando, voltei a produzir."

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